::txt::Wladymir Ungaretti::
O bairro Bom Fim, em Porto Alegre, passa por mais uma radical mudança. Será, em breve, o novo Moinhos de Ventos. Da rua Santo Antônio até a Ramiro Barcelos existem pelos menos uns 15 grandes empreendimentos imobiliários. Ainda recentemente, na Osvaldo Aranha, entre a Fernandes Vieira e Felipe Camarão, em questão de três semanas foi levantada uma grande garagem em estrutura pré-moldada.
Este é um registro que não será encontrado nos “jornalões” da mídia corporativa. Não estamos fazendo nenhum juízo de valor. Não é por obra do Divino Espírito Santo que, seguidamente, são anunciadas melhorias da infraestrutura do bairro. A empresa OPUS, por exemplo, “comprou” do município o Auditório Araújo Viana. Volta a discussão da construção de um grande estacionamento embaixo do campo de futebol do Parque da Redenção. E mais cedo ou mais tarde, quando o perfil do bairro estiver “melhor”, o PRBS (Partido Rede Brasil Sul de Comunicação) deverá promover um plebiscito para que a “nova população” (destes prédios maravilhosos) autorize o gradeamento da Rendenção. Um dos mais altos índices de valorização dos imóveis, em Porto Alegre, ocorre nesse bairro, historicamente ocupado pela comunidade judaica. O jornal “Estado de São Paulo”, o “Estadão”, brigando menos com a notícia e com um menor grau de interferência dos interesses econômicos, já teria teria registrado esta e outras mudanças que ocorrem, lentamente, na cidade. O antigo “Jornal do Brasil” registrava as transformações da cidade do Rio de Janeiro com grandes matérias. A cidade real não existe nas páginas dos “jornalões” do gauchismo babaca. Só perfumaria ou secos e molhados.
Na vagabundagem, flanando pela cidade em Derivas diárias, somos capazes de apontar umas duas ou três pautas por dia. Sem esforço investigatório. Coisa simples para jornalista que se desgrude da Internet, do telefone e que consiga tirar sua bunda da cômoda cadeira da redação.
#CADÊ MEU CHINELO?
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