#CADÊ MEU CHINELO?

terça-feira, 25 de março de 2008

HERMANO VIANNA

# águas passadas #
UM OVERMUNDO DE ALEGRIA



txt: Carlos Hentges e Guilherme Carlin
pht: Zaoris Coletivo Pirata de Giornalismo



Um dos idealizadores do projeto Overmundo, Hermano Vianna é antropólogo, autor dos livros "O Mistério do Samba" e "O Mundo Funk Carioca". De acordo com ele, "o que a história da internet demonstrou, desde o início, é que as pessoas não querem só consumir coisas produzidas por uma minoria, as pessoas querem também produzir suas próprias notícias, seus proprios conteudos em texto, video".

Pra começar, você podia falar um pouco a respeito do OVERMUNDO, no contexto do que existe de web 2.0 no Brasil...

Bom, de web 2.0 no Brasil, o que eu vejo acontecer são sessões de determinados sites que estão abrindo para a produção coloborativa de conhecimento, para que os usuários possam colaborar etc. Tem experiencias bem interessantes, como a experiência do Estadão (de você enviar fotografias), o Jornal do Brasil também começa a publicar textos que as pessoas enviam pelo site. O que tem acontecido, que a gente pode chamar de web 2.0 no Brasil, são mais aspectos de determinados sites que estão se abrindo pra esse tipo de produção colaborativa de conhecimento. Eu acho que a web comercial no Brasil começou com a mentalidade de que, na internet, iria se reproduzir o que a gente já conhece nas midias de massa tradicionais, que era uma produção de conteudo feita de forma centralizada e com uma grande audiência. O que a história da internet demonstrou, desde o início, é que as pessoas não querem só consumir coisas produzidas por uma minoria, as pessoas querem também produzir suas próprias notícias, seus proprios conteudos em texto, video, etc..

Isso tem feito com que se aumente muito o conteúdo disponível na rede. Esse aumento pode ser um catalisador para o refinamento dos mecanismos de busca como, por exemplo, o mecanismo de busca do Google que segue uma espécie de orientação da massa, como tu mesmo disseste... esse refinamento é uma expectativa em relação à internet? Isso já está acontecendo?

Eu acho que esse é um grande desafio - de como você pode encontrar a informação dentro da internet. Eu acho que esse é o desafio básico porque hoje em dia tem muito mais gente produzindo coisas interessantes por ai, de musica, cinema, textos, blogs... é muita gente mesmo escrevendo e como é que você vai ter acesso àquilo que te interessa? Muitas coisas vão acabar passando sem você ver, sem você ao menos chegar perto daquilo ali, então, para a maior parte das ferramentas de busca o que tem interessado mais é o modo como você pode criar buscas personalizadas (...) É claro que eu posso estar buscando uma coisa que é parecida com a pessoa que tem um outro interesse completamente diferente do meu, então o resultado da minha busca e o resultado dessa outra pessoa têm que ser diferentes porque nós não vamos nos interessar pelas mesmas coisas. Então, essa personalização da busca é um grande desafio que não está ainda sendo desenvolvido, mas eu vejo, por exemplo, quando você usa o Gmail, o Google fica pesquisando o tipo de assunto que você troca nas suas mensagens e a idéia é que depois ele veja o que você se interessa a partir dos seus emails e que o resultado de suas buscas tenham a ver com o que você já se interessa. Isso depende muito também do que você quer manter privado nas suas trocas de informação. Esse é outro desafio porque para personalizar você tem que entregar informações de quem você é e do que você gosta. Como é que você vai entregar isso e confiar que as pessoas vão fazer bom uso disso?

Boa parte do que é disponibilizado hoje na rede é fruto de uma digitalização feita por terceiros e não pelos proprietários dos direitos autorais ou pelos próprios autores. Isso tem a ver com o fato de que a centralização não é possível por parte da indústria, segundo a observação que você fez durante a palestra. A indústria da música foi a mais resistente com relação às possibilidades que a internet oferece. Existe alguma perspectiva de mudança com relação à oferta de conteúdo feita através da internet por parte dos empresários e dessa indústria cultural?

Eu acho que já existe um consenso, mesmo que não seja explícito, mesmo que as pessoas não falem isso abertamente nas entrevistas da indústria fonográfica tradicional, de que o modelo de negócio deles, o modelo de distribuição e de produção está com os dias contados. Então, isso vai terminar daqui a pouco, não dá mais certo essa maneira tradicional de produzir musica, eles vão ter que criar outros mecanismos para sobreviver... então, eu acho que tá todo mundo tentando inventar uma nova maneira de sobreviver, mesmo comercialmente. Eles já estão de olho. Essa reação inicial de sair prendendo velhinhas e garotinhos que baixam músicas da internet foi uma reação estúpida. Eles estão vendo que isso provoca muito mais um afastamento do público que eles gostariam de ter e que vão ter que encontrar uma maneira de limpar a imagem deles. Então, eu acho que para a maioria dos grandes executivos de gravadoras, esse modo que a gente está acostumado de produção musical que existiu até agora já até deixou de fazer sentido.

A falta de um autor reconhecido ou "reconhecível" para a produção de conteúdo na internet, isso está deixando de ser um problema? As pessoas estão tendo mais facilidade em aceitar esse conteúdo como algo de credibilidade, por conta de mecanismos como os que o Wikipedia está desenvolvendo?

Tudo isso é muito novo. Mas, eu acho que estão acontecendo muitas experiências diferentes na maneira de dar credibilidade. Todos esses sites que usam carma, esses conceitos de quanto mais você participa, quanto mais as pessoas votam nas suas colaborações, mais poderoso você vai ficando dentro daquela comunidade, dentro daquele site, isso é um sistema de criação de reputação. Se aquela pessoa tem aqueles votos todos, se aquela pessoa participou tanto e fez comentários que as outras pessoas gostaram, que elas votaram naquilo, isso significa que o conteúdo que aquela pessoa vai criar é mais confiável do que o conteúdo de um novato que está chegando agora no site. A gente está buscando mecanismos de reputação, de criar credibilidade, de fiscalizar as mudanças que são feitas no site, as novidades que são introduzidas... porque quando você está criando um site aberto, pode vir qualquer coisa, há sempre um risco de que as pessoas mudem por brincadeira ou por maldade mesmo... então, eu acho que estão sendo desenvolvidas hoje experiências para lidar com esse novo tipo de realidade, mas ninguém ainda sabe o que vai acontecer.

Pra finalizar então, você poderia falar um pouco a respeito do código do Overmundo, da entrega do código, dessa parte mais técnica que vocês estão liberando?

A gente considera que, agora, início de setembro, a gente está completando o que a gente chama de Overmundo 1.0 , que é o Overmundo que a gente imaginou com todas as ferramentas que seriam necessárias para o site ser completo. Então, agora a gente se sente à vontade para disponilizar o código para que outras pessoas possam criar seus próprios "overmundos". Se você quiser fazer um overmundo de política, um overmundo de esportes, da sua universidade ou da sua empresa ou de qualquer outro lugar, você vai poder ter aquele código, pois é tudo desenvolvido sob a licença de software livre. Então, é para que as pessoas possam fazer o que quiserem com aquele código que a gente está disponibilizando. O código é o programa mesmo que faz o Overmundo funcionar, então está tudo preparado para que as pessoas criem comunidades, blogs, guias, sistemas de votação... tudo isso vai ter lá para que as pessoas possam usar a partir de setembro agora.

CONDUZINDO MISS DEIZE TIGRONA

# acquaplay #

BANDIDA OU MONGOLÓIDE ?



txt: Tiago Jucá Oliveira
pht: Christof Moderbacher

A melhor cantora brasileira do momento não vem de berço de ouro nem de prata. Ignorada por muitos que têm os ouvidos tão apurados quanto os seus preconceitos, Deize Tigrona é uma das funkeiras mais requisitadas e remixadas por quem entende de fato do assunto. Das favelas direto pras pistas de danças do primeiro mundo, o funk brasileiro tem a batida mais contagiante da música eletrônica feita hoje. Uma turma de respeito já deu uma turbinada na voz muleca e embalou os versos debochados da Tigrona: Edu K, Cansei de Ser Sexy, DJ Marlboro, Tetine, Turbo Trio.

A novidade na turma é o renomado Diplo. Ele conseguiu por no liquidificador o roots funk dos morros com as raízes do rock industrial. Pegou a linha de baixo de "Mongaloid", do pioniero grupo americano Devo (música também gravada pelo Sepultura, vale a pena ouvir a original e comparar com as versões), jogou o Deize nas rimas e serviu "Bandida", um funkadão punk rock de surpreendente qualidade e já candidata a uma das melhores músicas deste ano.

O tiroteio verbal pega pesado também: "ah se eu fosse bandida, e tivesse uma arma na mão, ..., pega essa mamada, da porrada na mamada, quebra essa mamada, faz ela correr pelada, pá pá pá". Um Africa Baambata no fundo credencia a febre verde-amarela da nossa antropolagia. Jackson do Pandeiro, Pixinguinha e Chico Science ficariam feliz com o resultado.

Numa conversa recente com Tejo Damasceno, do Instituto, ele nos contou a dificuldade que tem em entender como Deize deixa de ser a doce criatura fora dos palcos para a verdadeira Tigrona. "Ela chega nos shows com o marido, preocupada em passar depois na farmácia pra comprar fraldas, vestida com o mesmo moleton que usa em casa, sobe no palco e solta a voz: 'anda cara, faz força, quero ver roçar nas coxas'"

No país em que tudo ganha valor agregado após um elogio do Caetano, tá mais do que na hora do mano deixar um pouco de lado as suas tigresas. Demorô! Sempre repito: quem hoje diz que rap, funk e pagode não é música, ontem dizia que negro não era gente.

DEVO - MONGOLOID


SEPULTURA - MONGOLOID COVER


DEVO - MONGOLOID (ELECTRIBE MX)


TETINE e DEIZE - I GOT TO THE DOCTOR (CSS REMIX)


EDU K e DEIZE - SEX-O-MATIC


* procure entre nossos amigos no myspace e ouça os artistas citados nesta matéria: O DILÚVIO SPACE RADIO

segunda-feira, 10 de março de 2008

ROBERTA SÁ


_noéntrevista________________

"NÃO SOU CANTORA DE SAMBA"


txt: Tiago Jucá Oliveira

ntrw: Leandro de Nardi e Tiago Jucá Oliveira


phts: Lucieli Galho


A melhor cantora do Brasil esteve recentemente em Porto Alegre, cidade onde apresentou o show de seu novo CD, "Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria". Lógico, sabíamos que ela tem uma voz maravilhosa, e talvez não tenhamos ido lá para nos impressionar mais, embora tenha nos confirmado o que já é fato. O que chamou a atenção foi a excelente banda que a acompanha. Se Roberta nos diz num papo após o show que não é cantora de samba, o mesmo vale às quatro pessoas que tocam dos seculares violão, cavaquinho e tamborim aos modernosos efeitos elétricos e eletrônicos. E quando mais se complementam elementos melhor fica o espetáculo, como em "Mais Alguém". A platéia ainda sente a sobriedade do Teatro Bourbou Country, e quieta se levanta no balanço de alguns sucessos do primeiro disco, "No Braseiro", tipo "Ah, Se Eu Vou" e "A Vizinha do Lado".

E foi no embalo que Roberta tomou conta, fez valer voz e simpatia, tirou da banda a vibração que se erguem entre as cadeiras da platéia baixa. Saímos do show de alma lavada misturada com a incerteza desta possível entrevista que desce página abaixo. Após atender algumas turmas de fãs, sempre atenciosa com todos, Roberta nos é apresentada pela produtora da Opus Catia Tedesco. A conversa foi rápida, apesar de Roberta ser tri comunicativa e atenta, mas foi possível ouvir opiniões importantes sobre a música brasileira. Concordamos com você Roberta: a atual geração de músicos é fabulosa!


É comum que se façam comparações entre os compositores de hoje e os grandes nomes do passado. Na maioria das vezes é dito que no passado a música brasileira era muito mais rica. A música brasileira de hoje fica devendo em relação à música de outras épocas?

De maneira nenhuma. O que a gente tem pra comparar é muito rico, e aí fica muito complicado pros meninos que estão chegando agora e compondo cheio de referências. É muito difícil você inovar dentro de um universo que já é riquíssimo. Talvez as inovações sejam menores. Não sei o público em geral percebe. Eu acredito que sim, que o público perceba essa qualidade. Eu tenho vistos shows sempre lotados. Pessoas que estão se reunindo pra discutir a música brasileira que está sendo feita hoje. Isso é magnífico, você poder ter gente que se indentifique dentro da música brasileira num país onde a música que vem de fora, que não é ruim, mas que invade as televisões. Você não vê mais videoclip nacional. É muito bom que exista gente jovem fazendo música brasileira. Deviam ser apoiados para que eles possam crescer como artistas, como compositores... nós possamos, né. Mas a gente está num bom momento. O público está aberto para novas coisas. Não acredito que seja pior não. Não é todo o dia que aparece um Tom Jobim, em lugar nenhum do mundo. É difícil você ser do país do Tom Jobim, do Chico Buarque, da Elis Regina, da Maria Bethânia. É difícil você fazer algo novo com essas pessoas que revolucionaram a música brasileira. Mas a gente continua aí tentando e aos pouquinhos vamos dando uma cara de uma geração. Isso vai acontecendo. Acredito nisso.

Em que momento da história musical brasileira você acredita que a nova geração de músicos despertou e deu uma cara nova ao samba?


Quem começou essa história foi a Teresa Cristina e o Grupo Semente, na Lapa. E outros. Eu cito a Teresa e o Grupo Semente porque eles têm uma representatividade nacional, são conhecidos. Todo as pessoas que tocam na Lapa, o Zé Paulo Becker, os meninos do Trio Madeira Brasil, Silvério Pontes, Zé da Velha, são responsáveis por isso. Sem dúvida nenhuma. Pedrinho Miranda estava me contando outro dia que quando ele começou a tocar no Semente com a Teresa, a Lapa era vazia, deserta. Eles foram lá, resistiram, fizeram uma história bacana. E influenciaram até a mim, por exemplo. Comecei a gostar de samba, fui nos shows da Teresa. Essa coisa da gente voltar a ter contato com o samba tradicional, as pessoas começaram a usar aquilo como referência de novo, pois o samba sempre foi referência na música de qualquer pessoa. O samba sempre esteve presente, mas a gente estava um pouco adormecido pra perceber isso. E me preocupa muito hoje em dia em relação ao samba é que as pessoas não sabem mais referenciar o que que é samba tradicional, e o que que é uma música como a minha, que tem o samba como referência, mas que não é o samba tradicional. Críticos, jornais, imprensa acham que minha música é... claro que não é a maioria, obviamente, mas algumas pessoas dizem "ah, a cantora de samba". Não sou cantora de samba, com respeito ao samba, isso me preocupa muito, de mostrar pras pessoas que é uma música que tem o samba como referência, mas não é o samba puro.

O que você acha das novas ferramentas tecnológicas, como MySpace e You Tube?

Acho ótimo. Maravilhoso que tenha alguém filmando, não preciso nem me preocupar com isso, hahahaha, que eu não sou muito boa disso. Mas acho sensacional, genial. Inclusive meu trabalho é muito mais divulgado pela internet do que por qualquer outro meio, e por uma coisa espontânea dos fãs. Isso é maravilhoso, fico muito feliz que eles se reúnem. Acabei de encontrar um menino que está na comunidade do Orkut... minha comunidade é papo sério. Vocês já foram lá?

A gente está lá.

É papo sérissimo. As pessoas discutem, uma loucura, nem vou mais lá, deixa eles, agora o espaço é deles, não é nem mais meu.

A gente queria conhecer o Urso...

Eu também queria conhecer o Urso, que está sempre lá na comunidade. A gente acaba conhecendo as pessoas. Acho isso interessante, divertido, contando que não fique uma coisa pesada.

Você costuma assistir seus vídeos que são postados?

Não gosto muito não. Nunca gostei de me assistir. Eu sempre faço isso como um exercício pra melhorar, mas não gosto não de assistir. Vejo pouca coisa. A gente acabou de fazer um show no Circo Voador, foi lindo e tal. Eu vi uma música e não quero mais ver. Não que eu não tenha gostado, achei bonito, mas eu já vivi aquilo, já me satisfez, já me preencheu, pra quê colocar alguma coisa negativa daquele momento que foi lindo. Eu vou olhar e aí falar "ah, essa nota". Não quero ver.

segunda-feira, 3 de março de 2008

PREMIO UIRAPURU 2007

# os melhores da música brasileira #



E deu Deilson
da Redação

O músico sergipano Deilson Pessoa é o grande vencedor do 8º Prêmio Uirapuru. De acordo com nossos leitores, Deilson é o melhor cantor de 2007, e seu álbum - Súbito E-feito - é o melhor disco do ano passado. Além dele, Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu e que se lançou num disco solo, foi eleita a melhor cantora. Já os paraenses do Cravo Carbono conquistaram na categoria melhor banda.

A escolha dos leitores foi realizada durante 2 meses na comunidade da revista O DILÚVIO no Orkut, e bateu recorde de votação, com 3.184 mil votos. Obrigado a participação de todos!

Confira a lista dos melhores de 2007 na opinião do nosso público
http://premiouirapuru.blogspot.com/

Semana que vem é a vez da Crítica Animal publicar a lista dos melhores de 2007. Aguarde!

#ALGUNS DIREITOS RESERVADOS

Você pode:

  • Remixar — criar obras derivadas.

Sob as seguintes condições:

  • AtribuiçãoVocê deve creditar a obra da forma especificada pelo autor ou licenciante (mas não de maneira que sugira que estes concedem qualquer aval a você ou ao seu uso da obra).

  • Compartilhamento pela mesma licençaSe você alterar, transformar ou criar em cima desta obra, você poderá distribuir a obra resultante apenas sob a mesma licença, ou sob licença similar ou compatível.

Ficando claro que:

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