#CADÊ MEU CHINELO?
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A SOCIEDADE VOLUNTÁRIA: 2) Ruas e estradas privadas
::txt::Eric P. Duarte::
2) Ruas e estradas privadas
Na anarquia as ruas e estradas teriam donos. Estes donos poderiam ser indivíduos ou empresas especializadas em administração de ruas ou estradas.
Dependendo do propósito da rua ou estrada, ter uma destas vias poderia ser um empreendimento bem lucrativo. O seu dono poderia cobrar uma taxa dos comerciantes ou residentes da rua, ele poderia cobrar taxas de estacionamento, um pedágio ou até mesmo poderia ganhar com propagandas na rua.
Surge então a seguinte pergunta: o dono da rua não poderia cobrar um milhão para que uma pessoa voltasse para a sua casa após ter saído da rua? A resposta é não. Todas as pessoas que comprassem uma casa teriam feito um contrato com o dono da rua lhe garantido livre acesso. Ele então poderia cobrar um milhão para que outras pessoas passassem pela rua? Poderia sim, mas ninguém iria para essa rua, ninguém montaria um negócio lá, todo mundo procuraria outra alternativa e esta rua iria à falência.
Em um mundo de ruas privadas, as ruas estariam competindo por moradores, por comerciantes, por carros, etc. Haveria um forte incentivo para que elas se tornassem seguras, limpas e eficientes. Não veríamos mais o caos urbano que temos hoje. É claro que precisaria haver cooperação entre as diferentes ruas, mas isto é da própria natureza do empreendimento, assim como também é da natureza das companhias telefônicas a cooperação (um celular da Claro precisa se comunicar com o da TIM e vice versa).
Veríamos ruas mais limpas, mais seguras, com uma melhor logística e com mais facilidades, tais como internet WIFI, áreas de lazer, banheiros, etc.
Um problema constante nas estradas hoje são os buracos. Tendo em mente que os políticos podem superfaturar as obras públicas, não é difícil reconhecer que eles têm um forte incentivo para utilizar sempre o material da pior qualidade possível no asfaltamento das estradas. Além disso, eles podem sempre jogar a culpa no próximo político. Um dono de uma estrada não iria querer que a sua estrada fosse se esburacando com o tempo e precisasse de manutenção o tempo inteiro.
A eficiência dos gastos seria uma constante na anarquia, o desperdício seria reduzido ao máximo.
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