#CADÊ MEU CHINELO?

domingo, 12 de julho de 2009

MAIS +ou- MENAS # 009




Tegucigolpe, Honduras mas não morre.

XII - Julio Cezar, 2009. Antes de Cristo?

#yeda
ZH diz: QUEM VAI APAGAR A LUZ?
PT diz: QUEM VAI PAGAR A LUZ?
MC diz: QUANDO VAI ACABAR A LUZ?




#tapa_na_orelha

per DJ Basket



Tonho Crocco ta com EP na área. Teto Solar, primeiro trabalho solo do cantor. O disco é em formato SMD, uma tecnologia criada pelo sertanejo Ralph, que só pode ser vendido ao público por cinco reais, pra concorrer com o preço dos piratas. “Abre-Alas (O Carro Destemido)”, não por acaso, inicia trazendo Nova York na mala, cidade por onde transitou durante alguns meses. É funk groove em clima de seriado policial dos anos 70 que eu assistia na sessão da tarde dos anos 80. O Brasil dá um pouco de tempero na primeira faixa e toma conta do swing na segunda, “Teto Solar”, um samba-rock pegado na batida e no sopro, lembrando os bons balanços da Ultramen e dos próprios shows de Tonho com a Brazilian Sound Machine. “Quadratura” não deixa o pique cair, e as influências brasileiras e estrangeiras se confundem, entre guitarra e cuíca. O samba enfim faz solo em “Árida Saudade”, lirismo de harmonia e poesia, um choro emocionado que contrasta com o Open’s Deep Mix de “Abre-Alas”, que encerra o EP de quase 25 minutos de maneira triunfal, abrindo caminho pro eletrônico. Tonho Crocco é um dos melhores cantores do país. Teto Solar é o grande álbum curto de 2009!



Muito Obrigado Axé”, faixa do novo disco da Ivete Sangalo, Pode Entrar, é a música que recomendo ouvir. A rainha do dendê recebe Maria Bethânia em sua casa e divide com ela os vocais. A Bahia de todos os santos está ali, na negritude religiosa com a simpatia baiana. A composição de Carlinhos Brown é um samba leve com energia positiva: “joga as armas pra lá e faz a festa”. Impossível não se contagiar, pois “isso é pra te levar na fé/ Deus é brasileiro/ muito obrigado axé”. As duas melhores cantoras brasileiras do momento, divinamente juntas. Dorival Caymmi com certeza daria a benção!



Entre audições e leituras musicais, acabo por saber que mashups já foi traduzido pra “bastard pop”. Os direitos autorais violentamente violados em nome da arte do remix. Pois o pessoal do Canhotagem juntou uma série de ilegalidades e fez uma colagem bem legal. Até agora já saíram três coletâneas devidamente batizadas de Os Batardos Populares. Reúne mágicas combinações de Afrika Bambaata vs. Jorge Ben, Pixies vs. Run DMC, Nine Inch Nails vs. Kool and The Gang, Vegomatic vs. The Clash, White Stripes vs. Public Enemy, M.I.A. vs. Le Peuple De L’herbe, Police vs. Klaxons, Soundgarden vs. Deee-Lite, Red Hot Chili Peppers vs. Ting Tings, só pra citar as ótimas entre outras tantas boas.

>>>volume 03<<<

>>>volume 02<<<

>>>volume 01<<<





#giornalismo

per Izabela Vasconcelos

Gay Talese diz que curiosidade está acima do diploma de jornalismo

Em encontro no MASP na última terça-feira (07/07), Gay Talese afirmou que a curiosidade está em primeiro lugar entre as qualidades de um jornalista, acima do diploma. “Acho que o diploma não é essencial para o jornalismo. O essencial é a curiosidade", disse o jornalista em debate moderado pelo editor executivo do jornal O Estado de S. Paulo, Ilan Kow.

Leia ma+s ou m-nos





#cacilds

per Professor Pasquale

Quer falar igual ao Mussum? Entre nesse site digite a palavra e veja como pronunciá-la em mussunguês. É issis.








#pangaré

per Arlei Arnt

Entrevista a galope: Alemão Birck, da Graforréia Xilarmônica

Muitas bandas tem retornado para turnês de shows. A Graforréia voltou recentemente com um CD ao vivo, agora tem músicas novas tocando nas rádios e está com um CD em gravação. A banda está voltando pra ficar, como parece, ou já se pensa num novo fim mais adiante?

Há muito tempo a Graforréia não é mais a nossa principal atividade, ela é somente mais uma entre tantas nas nossas vidas, isto pode ter garantido esta longevidade para a banda. Mas por outro lado se a gente tiver que terminar com este projeto não vai ser nada traumático. Nosso plano agora é terminar de compor o repertório para um novo disco de inéditas, gravar, lançar, fazer shows divulgando este novo trabalho. A gente tem trabalhado assim, só pensando no próximo passo, e por enquanto terminar a banda não é o próximo passo.

Em tempos de internet, mp3 e myspace, quais as estratégias para o lançamento do CD?

Nós todos temos quase uns 45 anos na cara, admito que não é nossa especialidade ficar em frente ao computador gerenciando sites de divulgação de material virtual. Talvez a saída seja contratar um produtor que se encarregue disto, sei lá. O Cd é uma mídia que está saindo aos poucos do mercado, mas ainda é uma exigência, mesmo que seja como material de divulgação. Como falei antes a gente está trabalhando de uma forma bem tranqüila, sem muita cobrança, nossa prioridade agora é finalizar o material novo e começar a gravá-lo de forma definitiva. Depois dele pronto, vamos tentar um parceiro para lançar o Cd novo de maneira convencional, na internet a gente vê o que faz depois. Mas por enquanto o lançamento realmente é algo que não está passando pela nossa cabeça.

O disco ao vivo foi produzido por uma dupla conceituada no cenário nacional, Kassin e Berna Ceppas, da Orquestra Imperial. Eles participarão novamente? Como foi a experiência e partiu de quem a iniciativa?

O Kassin é nosso amigo da época em que ele tocava em festivais de bandas independentes com a Acabou La Tequila. A gente estava precisando de alguém para produzir o disco ao vivo e no meio de uma reunião surgiu o nome dele. A gente ligou pra ele e acertamos tudo. A idéia de colocar o Berna na parada foi do próprio Kassin e a gente topou no ato. O processo foi muito tranqüilo, a gente gravou uma demo simulando o que aconteceria no dia da gravação e mandamos pro Rio, eles escutaram fizeram os comentários sobre o que eles acharam do material. Então nos encontramos um dia antes dos shows, acertamos os detalhes que faltavam, gravamos, eles levaram o material para o Rio, depois de algum tempo nos devolveram mixado. Só alegrias. Quanto ao trabalho novo já pensamos em alguns nomes mas ainda não falamos com ninguém.

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