Não possuía motivo de ficar ali: solitário. Era uma tarde '' HAJA SACO''
para tanto problema, para incomodação ou telefone tocando, ou alguém
se metia nas suas escolhas, ou queria dar conselhos quando não precisava;
por fim: uma questão de matar o dia.
Quando sento no sofá de repente deu uma vontade de pular para fora daquelas paredes brancas do quarto, precisava-o de alguma coisa nova, além dos velhos quadros, dos velhos livros espalhados pelo chão; apenas o viu no espelho. E aquele semblante incompreensível outra vez, as rugas mais visíveis e a mordida do lábio inferior. Decerto, desconhecia-o, as mãos tremulas. Atrás dos olhos claros tinha um penumbra: porventura queria experimentar todos prazeres possíveis. Nada para depois.
É agora, agora, agora, foi-se com uma confiança total aos becos, buscando talvez a salvação de si, com mulheres de vestidos vulgares e as grandes amizades passageiras feitas com algumas garrafas de cerveja. O sangue quente e mesclado de substancias vibrantes, jamais provou imenso tesão em quebrar as regras. Quem sabe esse prazer cabia no bolso dele. Uma seringa, comprimido, erva ... Sei lá, nem o queria recorda das mancadas feitas de um passeio noturno.
A única verdade divertiu-se '' HORRORES''. Onde a lua registra suas aventuras. Aliás, uma voz escuta. Parece duas vozes distinta, sussurrando no ouvido ? Numa única cabeça ? Parece feitiçaria ? Será um brincalhão ? Se contassem ninguém ia acreditar, mas eu lhe vi, com esses próprios olhos que deliram, ao te contar. Sendo uma pessoa na luz e outra na escuridão. Ó Deus nem para salvar essa pobre alma, essa ovelha perdida.
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