#CADÊ MEU CHINELO?

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

[resenha] #MOTOCONTÍNUO, O NOVO DISCO DO CHINA



::txt::Monsenhor Jucá::

Entre as multifacetadas atuações artísticas de China, sem sombras de dúvidas a que o colocou sob os holofotes foi a música. Desde os tempos do Sheik Tosado, em meados dos anos 90, em plena ebulição do manguebit, que o conhecemos como músico. Depois ele teve suas andanças no cinema, na televisão (o programa Estereo Clip), no jornalismo (como colunista da nossa revista), no seu projeto musical com a galera do Mombojó (a banda Del Rey, que toca ao vivo os grandes clássicos de Roberto Carlos) e, agora recentemente, como apresentador do MTV na Brasa. Acredita-se, enfim, que é com as notas musicais que ele se sente mais em casa, embora em todas as outras áreas tenha se saído bem. Seus textos pr'O DILÚVIO sempre foram bem comentados por nossos leitores e seu programa na MTV é um dos melhores da televisão brasileira.

Vamos ao que interessa: após quatro anos de silêncio desde Simulacro, seu segundo disco solo, China retornou ontem com a novidade aguardada por muitos. Numa primeira audição rápida (em menos de 12 horas ouvi somente três vezes), não há motivos pra desapontamentos. O terceiro álbum está bem elaborado, sem enfeites em demasia, porém, há porém, com uma riqueza de detalhes que lhe confere uma sonoridade bem elegante. Os músicos convidados colaboram para esse clima. E as diversas influências que China absorveu ao longo dos anos, como a Jovem Guarda, os repentes envenenados de hardcore e o indie rock do terceiro milésimo, diluem-se aqui sem ser possível rotular o trabalho. Ou então traduzi-lo para “jóinha músiqui” através de seu inconfundível sotaque.

MotoContínuo abre com “Boa Viagem”, letra em parceria com Jr. Black em homenagem a famosa praia do Recife (“ouço o silêncio de teus tubarões”), que tem guitarras um pouco Klaxons style de André Édipo e Yuri Queiroga e com uma dupla linha de baixo formada por Dengue e Hugo Gila. “Só Serve Pra Dançar”, faixa já conhecida do público, é a que mais lembra as parcerias de China com o Mombojó (Chiquinho é um dos autores da música). Os riffs de guitarra ecoam a surf music resgatada pelos meninos no começo dos anos 2000.

“Overlock” é um dos grandes momentos do disco. A participação especial de Pitty dá o tom certo pros deliciosos solos de guitarra e pra envolvente levada da bateria de Vicente Machado. E traz um China que solta o verbo e mostra que está entre os melhores letristas da nova geração: “segure em minhas mãos/ não me deixe escapar e vamos por aí onde o perigo está”.

Na canção seguinte, “Nem Pensar em Você”, há mais sinais de letras intimistas de China: “eu preciso mesmo crescer pra te deixar no chão”. Já em “Mais um Sucesso Pra Ninguém”, que conta com a voz de Ylana Queiroga, China reclama da querida que “nunca quis ligar o rádio pra me ouvir”, uma “canção que vai morrer no ar” (aqui uma referência a ele mesmo) apesar dele dizer que ainda tem “esperança de fazer tocar essa música no seu coração”.

“Distante Amigo”, outra letra em parceria com Jr. Black, traz cuidadosos diálogos entre as guitarras a la Television e os arranjos de metais assinados por João do Cello. Já “12 Quedas” é talvez a melhor canção do álbum, na qual Lenine assina a letra juntamente com China. A música, de autoria de Bruno Ximarú, é uma delícia. Difícil rotular o estilo, há momentos que lembra a Mula Manca inspirada num Erasmo Carlos. Mas isso é uma análise muito subjetiva pra definir como certa.

Logo depois em “Terminei Indo”, Tiê empresta a voz pra adoçar a balada que não descansa “pra você dormir”. O disco segue pros finalmentes com “Programador Computador”, chega em “Espinhos” (“todo malandro tem seu dia de otário/ abra o olho o próximo é você”), música já gravada por Zé Cafofinho e termina com chave de ouro na linda “Anti-Herói”, composta somente por China e harmonizada num singelo arranjo de cordas. “Quero educar sem medo as crianças que hoje eu sou”.

MotoContínuo é um dos grandes discos de 2011! Coalé minha criança, não baixou ainda? Tomaê o download gratuito.







domingo, 9 de maio de 2010

Revista O DILÚVIO #16 PDF

O DILÚVIO #16

clique na imagem acima e faça download da edição #16 da revista O DILÚVIO.

Ainda hoje: entrevista com Leo Felipe na íntegra aqui no blog pra você ler!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

ESCOLHA OS MELHORES DA MÚSICA BRASILEIRA DE 2009

# uirapuru #

A comunidade da revista O DILÚVIO no orkut realiza a cada ano a eleição dos melhores da música brasileira. Através de votações preliminares, os membros da comunidade escolhem os 25 álbuns da fase final.

Os artistas que disputam o prêmio de melhor álbum de 2009 são:

ALESSANDRA LEÃO
ARNALDO ANTUNES
CÉU
CIDADÃO INSTIGADO
COISA LINDA SOUND SYSTEM
COMADRE FULOZINHA
DIOGO NOGUEIRA
FAGNER
FERNANDA TAKAI
GURILA MANGANI
ISAAR
JOÃO BOSCO
LUCAS SANTTANA
LULA QUEIROGA
MARIA BETHANIA
MARIANA AYDAR
O JARDIM DAS HORAS
ORQUESTRA BRASILEIRA DE MÚSICA JAMAICANA
OTTO
PAULINHO MOSKA
RODRIGO CAMPOS
ROMULO FRÓES
SIBA e ROBERTO CORRÊA
VITOR PIRRALHO e A UNIDADE
ZÉ CAFOFINHO e SUAS CORRENTES


Prêmio #UIRAPURU de música brasileira
A votação vai até o dia 28 de fevereiro.
Participe!

uma promoção da revista, blog e comunidade O DILÚVIO

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

TIAGO JUCÁ e LATUFF



Uma reportagem produzida por André Oliveira e Jeferson Pinheiro, do Coletivo Catarse, e veiculada dia 19 de março de 2008 na TV Brasil (assista ao vídeo), traz a revista O DILÚVIO como um dos exemplos de cultura livre feita no país. A matéria faz parte da série Outro Olhar, e mostra um panorama do novo jeito de abordar a questão dos direitos autorais. O programa entrevistou Tiago Jucá e Latuff

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O DILÚVIO

# umbigada #
A revista que nunca pára de cantar

txt: João Xavi


Tudo começou quando um estudante gaúcho saiu de sua terra pra participar do ENECOM (Encontro nacional de estudantes de comunicação) em Brasília. O encontro de 2001 ficou marcado pela tal Cannabis Cup, uma competição, digamos, não muito convencional. Um dos responsáveis pela “bagunça” era Tiago Jucá Oliveira, então estudante de jornalismo da UFRGS. O jovem estudante voltou pra casa entusiasmado pela troca de idéias proporcionada pelo evento e disposto a colocar parte da efervescência daqueles dias pra fora. Assim, através do bom e velho fanzine, começou sua história no mundo das mídias alternativas.

O primeiro zine produzido por Jucá já nasceu no formato digital, NOÉ LEVA A DOR, circulava pelo e-mail da galera da faculdade, a mesma que havia participado do ENECOM. Os conflitos entre Jucá, a reitoria e os professores inspiraram o trocadilho que batizaria a nova empreitada. Mesmo sem nenhum recurso gráfico, contando apenas com textos, o zine recebeu muitos elogios. O interesse e a curiosidade da rapaziada foi crescendo, a lista de e-mails que recebiam o zine aumentando.

O número seguinte já sairia com o nome de ARCA DE NOÉ, e a numeração passou a ser contada de dois em dois (#2, #4, #6), “porque na Arca só entra par” explica Jucá. Os colaboradores assumiam alcunhas de animais, reais ou ficcionais como o Xuxu, aquele gato da turma do Manda Chuva. O zine era uma ode à boa malandragem, à negação das tradições e ao inconformismo. O número de colaboradores, leitores e desafetos cresceu rápido demais. Em 2002 o zine pediu a colaboração de fotógrafos, escritores e rapidamente apareceu muita gente. Mantendo a referência a Noé, com inspiração no local (existe em Porto Alegre um riacho chamado Dilúvio), somada a inspiração global (a lama e o caos de Chico Science & Nação Zumbi) o web-zine entrou no ar rebatizado como O DILÚVIO.

Daí pra frente rolou uma evolução quase natural. O zine se tornava revista, mas mantinha seu caráter anárquico e questionador. Na quinta edição já havia o esquema de encartar um CD de uma banda independente junto à revista. As primeiras encartadas foram bandas locais, mas logo passou a chover música de todo canto do país. Na sexta edição a revista passou a trabalhar com o sistema copyleft, mas logo depois optariam pelo creative commons: “não gosto da idéia de dono de obras culturais ou informativas, ou científicas. Tem autor, mas não tem dono. É que nem filho, depois que põe na rua ele já não é mais seu. Aprende palavrão, a comer porcaria, a torcer pro time rival. Eu sempre gostei dessas coisas marginais”, sentencia Jucá. Atualmente a distribuição da revista é gratuita. O leitor opta por pagar se quiser levar o disco encartado pra casa.

Operar esses novos e diferentes formatos surgiu como uma alternativa pra Jucá, que nunca se sentiu à vontade pra trabalhar na grande mídia, pois acha a mídia gaúcha muito conservadora.

Atualmente a revista circula por toda Porto Alegre, em um sistema de distribuição em bancas de jornal, e algumas capitais do país, vendida no corpo-a-corpo em festas, universidades, espaços culturais e afins. Além do formato físico, a vida da revista na internet segue intensa. A revista conta com um blog constantemente atualizado, e uma ativa comunidade no orkut.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

FRUET E OS COZINHEIROS



# encarte #

O som do fim ou tanto faz

txt: Leandro de Nardi
phts: Fernanda Scur



Na edição # 14 da revista O DILÚVIO trazemos pra você o primeiro disco da banda Fruet e Os Cozinheiros, que conquistou quatro categorias no Prêmio Açorianos 2008. Fruet foi escolhido melhor compositor, tendo ganho também, o prêmio de revelação do ano, melhor projeto gráfico e menção honrosa pela qualidade da obra, o álbum “O Som do Fim ou Tanto Faz”.

A mistura musical e culinária dos Cozinheiros de Fruet tem capacidade de captar muitas sonoridades e transformá-las em outras várias, sem definir um rótulo ou tipo musical. Um disco pra ser ouvido de traz pra frente. Não linear.

Assim como a canção título “Samba da Conexão”, visita musicalidades diversas, o tempo todo, deixando os ouvidos a vontade. Temas do coração com alguma pitada MPB. Uma música para ser lida. A trilha sonora do fim ou, tanto faz!




Ficha técnica


I - Todo Tempo
II - El Mariachi
III - Samba da Conexão
IV - Que se Faz?
V - Despluguei
VI - O Som do Fim ou Tanto Faz

Fruet e Os Cozinheiros:

Marcelo Fruet: voz, violões de aço e nylon, moogs adicionais
Leonardo “Brawl” Marques: contrabaixo
André Lucciano: bateria
Nicola Spolidoro: guitarra

Participações especiais:
Mateus “Mapa do Chile”, Tuti Sagüi, Sassá, Jú Dariano, Daniel Namkhay

Produzido e Arranjado por Fruet e Os Cozinheiros

Artes gráficas e origâmicas: Everson Nazari



REVISTA + CD = R$ 12,00

Onde encontrar:

Livrarias Cultura
São Paulo
Brasília
Porto Alegre
Recife

Banca da República
Cidade Baixa, Porto Alegre

Outros locais:

Confira os endereços e novos locais em odiluvio.com

Encomendas:
odiluvio@gmail.com

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

MALLU MAGALHÃES



# noéntrevista #
Um papo com a sensação de 2008

txt: Tiago Jucá Oliveira
phts: Melissa Orsi dos Santos e Diego Jucá
ntrvst: Tiago Jucá Oliveira, Elis Martini (blog Moderninho), Rafael Terra (clicRBS) e Ricardo Gruner (Cyberfan)

Uma entrevista com o fenômeno musical do ano passado, alavancado no myspace e consagrado pela mídia. Seu disco de estréia ficou entre os dez melhores álbuns de 2008 de acordo com dois dos três prêmios musicais mais gabaritados do país.

O papo abaixo é fruto duma coletiva no Porão do Beco, onde Mallu se apresentou pela primeira vez em Porto Alegre. Na tarde antes do show, nos recebeu com abraços, beijos, simpatia e simplicidade. À noite, a casa lotou, e se tivesse o dobro do tamanho comportaria a massa que ficou do lado de fora sem poder entrar. Acompanhada dos pais e desacompanhada da banda, tocou seus precoces sucessos e levou o público ao delírio com seu jeito informal e desajeitado de ser.

Demoramos a publicar por uma questão de estratégia de nossa parte: nesta quarta, dia 4 de fevereiro de 2009, a edição # 14 da revista O DILÚVIO chega às bancas e traz reportagem de capa com Mallu Magalhães, e esta entrevista aqui é um complemento da matéria impressa.



Confira os assuntos mais importantes da coletiva separados por tópicos:


Relação com colegas de aula

Você sempre acha alguém que consegue conversar. Lógico, é difícil. Mas as vezes acontece da pessoa gostar de música boa. Eu gosto de difundir o folk. Eu descobri na minha classe que um garoto gostava de Beach Boys. Caramba, que legal. As vezes você acha que a pessoa não conhece música boa, aí você fala com ela e ela conhece o Dylan, e conhece um desconhecido, e você ouve e tal.

Rotina

Nunca tenho rotina, nunca gostei da rotina.

Escola

Lógico, tenho que estudar, não que eu queira, mas tenho. Aí eu vou pra aula, tenho que prestar atenção. É importante, só que não deixa de ser muito chato. É muito importante pra você ter um futuro, pra ir pra faculdade. Eu tento dar uma segurada em respeito aos meus pais, pelo fato de pagaram e me pedirem.



Faculdade

Eu penso em fazer faculdade, design ou moda, mas não penso em sair da escola e ir direto pra faculdade. Quero viver de música. Aí depois de uns cinco anos eu entro na faculdade

Moda

Eu gosto de pegar recortes dos artistas que admira - Bob Dylan, Beatles - e se inspirar no jeito que eles se vestem. Eu nunca usei vestido, aí esses dias eu achei um bem legal. Você tem que ter muito cuidado pra não dizer que nunca vai usar isso ou aquilo. Gosto muito de chapéu, sempre achei uma coisa bem única. Depois eu percebi que não é uma coisa tão única, mas e daí? Você não pode desconsiderar uma coisa que tá sendo usada só porque ela tá sendo usada, chapéu pode não ser tão alternativo e tão original assim, mas é legal e pronto.



Cinema e literatura

Tem filmes que mudam a vida. Amelie Poulain foi um filme que me mudou bastante, por eu querer fazer parte daquela fotografia. Você se encontra nele, e também aspectos que não estão em você ainda. Você pega pra você e constrói a sua personalidade. Nelson Motta é a literatura que mais me influencia. Você lê Noites Tropicais, você se sente um tropicalista. Eu não gosto de ler. Só leio Nelson Motta. E revistas.

Música

A música é o que você sente. A não ser a música comercial. Minha idéia em Tchubaruba é criar a concepção de cada um de felicidade. Felicidade é muito amplo demais, e tão amplo que você não consegue pegar. Você precisa fazer uma concepção de coisas que você alcança, quase que palpáveis, pra você conseguir atingir uma sensação boa, que um monte de gente chama de felicidade.



Música comercial

Eu não escuto rádio. Eu tento, de vez em quando ligo. Mesmo assim acho difícil. As vezes você dá sorte, um dia liguei o rádio e ouvi Like a Rolling Stone. Não dá pra generalizar: "ah, na rádio só toca música comercial, não toca música boa porque não toca música alternativa", entendeu? Música boa é o que você acha bom.

Música alternativa

É uma música que não está no padrão, mas onde ela está e onde ela vai parar isso não tem que interessar. "Ah, esse cara é alternativo, mas agora faz muito sucesso, ah, não é mais alternativo, é comercial". Eu não me considero nada. Eu nem sei direito o que é alternativo. Eu não sei o que é direito muita coisa. Eu não sei se eu sigo o meu padrão. Tenho que tomar cuidado de me considerar alguma coisa, e aí você vê alguém que realmente é isso e pensa: "nossa, eu não sou". Acho que tenho um tempero alternativo. Velvet Underground é realmente alternativo.



Yoñlu

Eu li sobre ele, mas não ouvi. Eu vi que ele fazia uns desenhos também, e eu adorei os desenhos. Lógico, são meio macabros, por ele estar chateado. Muito triste. O menino tinha talento, né. Acho que ele tinha talento demais e acabou... não sei, não sei.

Artes plásticas

Adoro artes plásticas, gosto de desenhar e de recortar. Eu tento criar coisas. Gosto de fazer capa de caderno.



Sucesso relâmpago e carreira

Não deu tempo de imaginar ainda. Eu tô preparando meus pais. Às vezes eu vou em algum show, eu entro no camarim, e, lógico, eu saio um tanto quanto defumada de… elementos. Eu chego em casa e meus pais já olham com uma cara tipo ‘vou cortar esses shows’, aí eu tenho que explicar que as coisas não são assim, mas graças a Deus meus pais são fantásticos. Nem eles nem eu sabemos o caminho certo. Eles tem que fazer o papel do apoio, se eu tomar uma decisão e eles também concordarem. Tipo esse negócio de gravadora. Recebemos várias propostas. Ele falava: "olha, não dá, né, vai te prender, não vai te deixar livre". Eles sempre deram essas opiniões, mesmo sendo difícil por a gente não conhecer muito. Eles sempre falam: "não Mallu, isso não vai ser bom". As vezes eu falo: "vocês nunca pensaram na hipótese de eu saber o certo?" Não que seja uma crítica. Tá, tudo bem, é uma crítica, mas não tão forte, talvez uma sugestão. Os pais naturalmente eles pensam: "a gente sabe porque viveu mais". Só que eles não viveram onde eu to vivendo. Talvez algumas decisões eu saiba melhor do que eles. Isso é o complicado.

Fãs

Uma vez eu recebi uma carta. Teve uma hora que eu tive que parar. Dobrei e carinhosamente joguei fora. Era uma carta chula. Muito avançada pra mim. Eu não conseguia terminar de ler aquilo. Fiquei meio nervosa, eu tava sozinha.



Mallu ontem e hoje

Mallu como música só trouxe benefícios. Na verdade fez o conjunto. Eu tive a sorte de encontrar pessoas que tinham habilidade de juntar o psicológico, no apoio que uma banda passa, e no talento pros arranjos e técnicas. Eu tive que aprender a ouvir, algumas coisas não saem tão boas quanto você imagina. Se você escuta de verdade, poxa, não tá tão bom. E quando você começa a ouvir de outras pessoas, é complicado. As vezes meu pai fala: "ah Mallu, não gostei tanto disso". E eu, "ah, vou tentar melhorar". No fundo aquilo corroía. Esse foi o grande lance do estúdio.



Fenômeno no myspace

Eu não esperava nada porque eu não tinha nada em mente.

Primeiro contato com a música

Quando ouvi meu pai tocar Leãozinho, do Caetano Veloso. E depois Black Bird, dos Beatles.

Reconhecimento da mídia

Eu acho legal, divertido.

#ALGUNS DIREITOS RESERVADOS

Você pode:

  • Remixar — criar obras derivadas.

Sob as seguintes condições:

  • AtribuiçãoVocê deve creditar a obra da forma especificada pelo autor ou licenciante (mas não de maneira que sugira que estes concedem qualquer aval a você ou ao seu uso da obra).

  • Compartilhamento pela mesma licençaSe você alterar, transformar ou criar em cima desta obra, você poderá distribuir a obra resultante apenas sob a mesma licença, ou sob licença similar ou compatível.

Ficando claro que:

  • Renúncia — Qualquer das condições acima pode ser renunciada se você obtiver permissão do titular dos direitos autorais.
  • Domínio Público — Onde a obra ou qualquer de seus elementos estiver em domínio público sob o direito aplicável, esta condição não é, de maneira alguma, afetada pela licença.
  • Outros Direitos — Os seguintes direitos não são, de maneira alguma, afetados pela licença:
    • Limitações e exceções aos direitos autorais ou quaisquer usos livres aplicáveis;
    • Os direitos morais do autor;
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