#CADÊ MEU CHINELO?

sábado, 21 de agosto de 2010

A SOCIEDADE VOLUNTÁRIA: I - Introdução



::txt::Eric P. Duarte::

I – Introdução

Quais são os direitos do homem? O que é justo e o que é injusto que o homem faça? O que é justo e o que é injusto que o homem tenha? Qual a maneira mais justa de se resolver um conflito? Se há injustiça, como restabelecer a justiça?

A idéia dos direitos e da justiça foi fundamental para que o homem passasse de seu estágio tribal para o seu estágio civilizacional. Sem algum conceito de justiça, o homem não teria avançado na sua organização social.

O uso da justiça nas relações humanas teve a sua origem em costumes e tradições. Apesar de exercer um poder muito forte nas relações humanas, a aplicação da justiça nunca foi baseada em princípios objetivos.

É justamente por ser tão poderosa perante os homens, mas tão pouco entendida, que milhares de oportunistas ao longo da história forjaram conceitos de justiça para obter poder e riquezas. A justiça passou então a ser um mero objeto de manipulação social e apresentar formas muito diferentes.

Os maiores massacres da história foram feitos em nome de algum tipo de “justiça”. “Justiça divina”, “justiça racial” e “justiça social” são apenas alguns exemplos destas “justiças”.
A justiça está atualmente no mesmo estado que se encontrava a astronomia medieval – em um estado de mitologia imaginária, forçada através de historinhas, ameaças, compulsão e exploração – o que impede totalmente qualquer progresso real em direção à verdade.

Assim como o método científico nos tirou das sombras do misticismo medieval, uma metodologia objetiva e racional aplicada à investigação da natureza da justiça irá nos tirar das sombras da tirania e do retrocesso social.

Somente com princípios de justiça verdadeiros, poderemos investigar o que há de errado com a nossa sociedade e compreender melhor o porquê de tantos problemas sociais. Somente com princípios de justiça verdadeiros, poderemos esboçar um possível rosto de uma sociedade pautada em tais princípios.

*Principais referências: Lysander Spooner, Murray N. Rothbard e Stefan Molyneux.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que bela introdução...
Justiça...e ela...
está mesmo...nesse estado de mitologia imaginária...
a justiça deveria ser realmente...
cega...e igualitária diante dos Homens...mas...não é bem assim...
nem justiça e nem democracia...
estamos em um limbo...
Mas ainda acredito apesar de tudo...que o conceito ainda exista...
e eu faço meu possível...
a minha justiça...
e trato a todos...
como gosto de ser tratada...
já é uma justiça...
Beijos
Leca

Tiago Jucá disse...

pode cre. continue acompanhando a série Sociedade Voluntária ao longo das pŕoximas 2 semanas! uma visão coerente do mundo.

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