#CADÊ MEU CHINELO?

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domingo, 5 de julho de 2009

MAIS +ou- MENAS #008

PORTO ALEGRE, BRASIL
que dia será amanhã ?

No observar dos dois grandiosos jogos aqui na capital do chulé, chegamos a seguinte conclusão. Porto Alegre não tem condições nenhuma pra sediar jogos de copa do mundo. Cidade sem estrutura viária, com uma polícia militar que bate em crianças e mulheres e com cartolas fora da realidade. Em breve merece um post aprofundado.



O senador Azeredo não lê O DILÚVIO. Mas o Peter Sunde, do The Pirate Bay, sim.

Dilma apóia Sarney. Quem te viu, quem te vê. Ela quase morreu lutando contra os comparsas do cabra, foi presa e torturada, e agora está de braços dado com o bigode. Além das plásticas no rosto, ela deve ter feito uma cirurgia no cérebro.




TAPA NA ORELHA

dj basket sound system

editor sonoro de O DILÚVIO Space Radio

Na semana em que Michael Jackson nos deu goodbye, não deixe de ouvir O DILÚVIO Space Radio. Fiz uma singela homenagem ao rei, com versões originais, remix, mashups, acústicos e curiosidades.



Outra novidade da porra é o novo disco do genial De Leve. O álbum, que se chama De Love, está menos funk do que o anterior, o já clássico Manifesto 1/2 171. A grande faixa, por enquanto, pois nossos ouvidos mudam de opinião a toda hora, é o dueto de De Leve com Totonho (dos Cabra) em "Pra ser feliz". A letra é surreal: "eu tinha tudo pra ser feliz/ segundo grau completo/ curso de datilografia/ uma passagem de ônibus". Você pode baixar o disco aqui e observar o comentário do próprio De Leve: "GOSTOU DO DISCO? ENTÃO PORQUE NAO COMPRA-LO POR R$5 CINCO REAIS E ME APOIAR PARA FUTUROS TRABALHOS?" De Leve não é contra download, mas ele tem razão. Baixou, gostou e tem dinheiro, então compre mesmo.



Pra quem curte mashups, é legal conferir o terceiro volume do povo do Hood, os ladrões de direitos autorais. São mais de 30 duelos, entre eles Estelle vs. The Ting Things, Fleetwood Mac vs. Daft Punk, T-Pain vs. TV On The Radio, Jay-Z vs. Xiu-Xiu e Lil Kim vs. MGMT. Imperdível. Acesse o site e baixe logo.

Pra quem curte música brasileira, vale uma dica quente. Meus amigos Caio Jobim e Pablo Francischelli produziram e dirigiram um programa que está em cartaz no Canal Brasil. "Pelas Tabelas" traz a cada programa dois artistas, que tocam e falam de suas carreiras. Eu ainda não tinha assistido ao programa, mas tive a oportunidade de ver ao lado deles nesta curta passagem de ambos pelo sul, na baia do De Nardi. E tá super bem feito, rico em detalhes e sem pressa. Vi dois programas: Siba e Roberto Correa, e Yamandu Costa e Hamilton de Holanda. Embora não conhecesse o suficiente de Roberto e de Hamilton, pude saber um pouco mais. Mesmo assim não o necessário pra considera-los gênios como o Siba e o Yamandu. Mas aí é aquela cousa: "ah, eu escolheria outros, ah, eu filmaria assim". Certo, talvez eu também, mas não é por aí que você deveria fazer uma crítica. Eu diria então: "ah, se eu fosse o Cabral teria vindo de avião". Pelas Tabelas é um ótimo panorama da música deste país. Assista. Canal Brasil, toda sexta, 21h, com reprise aos domingos, 12h.








DRM EM CRISE
Ivan carlos

do blog A Last Requiem


A Microsoft impede que usuários instalem programas legítimos após um período

Antes de “vomitar” algo sobre o DRM, vamos explicar:

O que é o DRM?

DRM é a sigla para Digital Rights Management, ou Gestão de direitos digitais (em português), e visa controlar, monitorar ou impedir acesso a conteúdos digitais, criptografando-os, bloqueando seu acesso ou requisitando alguma autorização remota prévia para disponibilizar o conteúdo em questão.

Atualmente o DRM está em praticamente todos os conteúdos oferecidos atualmente, como músicas, vídeos, jogos, aplicações em geral e sistemas operacionais, ele também está embutido em mídias de CD, DVD e BD, além de mídias proprietárias como o UMD.

leia mais >AQUI< Michael Jackson, o artista que vale mais morto que vivo




Miguel Caetano

do blog Remixtures

Foi há menos de uma semana que Michael Jackson, o auto-proclamado “Rei da Pop“, morreu. Mas há quem diga que o artista já tinha morrido há muitos anos atrás. Na verdade, os trágicos acontecimentos do dia 26 de Junho foram apenas o culminar de um lento processo de auto-degradação física e psicológica.

Quem acabou por lucrar de uma forma cruel e cínica com o falecimento de Michael Jackson foi a sua antiga editora, a Sony Music, que certamente já não esperava que o artista voltasse a ser a galinha de ovos de ouro que nos idos anos 80 ele foi. O que não é de estranhar, tendo em conta que no star system… [Continue a ler]




domingo, 24 de maio de 2009

MAIS +ou- MENAS #002





+ou-
PORTO ALEGRE, BRAZILIA
DUMINICÃ, DOUÃZECI şi PATRU ŞI MAI, DOUÃ MII şi NOUÃ

Ora, ora. Um fact recent e muit debactid é a coestão sobr a unificação da lengoa portuguesa. Coando o império proibiu o falar tupi aqui na Vera Cruz, na coal foi impost o versar de Camões, perdemos nossa prima e nativa indentidad.

Enton, perché est "sou a favor" versus "sou contra" a unificação? Que se fuckam os matadores do galego, do tupi e do guarani. Est edição de MAIS +ou- MENAS convigda você a desrespeitar coalcoer regramátical, pelo menas uma vez. Tupi or not tupi, já digzia o seo fulano do coal non lembramos o nombre. Ronaldo ?



+ou-

# agência pirata #


by: Laerte




+ou-

# tapa na orelha #
The Hood Internet vs. Likke Li


Um dos melhores sites de mashups, o The Hood, lançou a pouco tempo um super mix com músicas que flertam com canções da melhor cantora revelada nos últimos anos, a surpreendente Likke Li. Destaque pros duelos com o brasileiro Gui Boratto e com o Digitalism. Abaixo o set list e os links pra baixar, dos coais você pode escolher se quer as faixas separadas ou unidas numa só.
DJ Basket

1. I'm Good, I'm Ghost (vs Holy Ghost)
2. Zdarlight Department (vs Digitalism)
3. Dance, Dance, Dance In My Face (vs The Field)
4. Belonging It Up (vs Hercules & Love Affair)
5. Beauty Flies (vs Gui Boratto)
6. Melodies, Desires & Charlotte (vs Booka Shade)

mixtape em mp3
e/ ou
pasta zipada com faixas separadas


Pélico - Babe, Terror


"Babe, Terror é o projeto de pop noise do jornalista paulistano Cláudio Szynkier. Meses antes do lançamento físico, previsto para o fim deste mês (maio), Weekend, seu álbum de estreia, já era notícia. No ano passado, Cláudio enviou um EP para os principais veículos internacionais de música, como Uncut, Pitchfork e Guardian (o que rendeu uma coluna assinada pelo notório Alan McGee). Em 24 de março deste ano, disponibilizou o primeiro álbum para download em seu selo-blog, chamado Perdizes Dream, e foi acolhido pela plataforma Musificando, do MySpace. Musicalmente, o álbum é desafiador e cerebral. São diversas camadas de vozes, orquestradas como um coral experimental, sobrepostas e moduladas por meio de pedaleiras eletrônicas e analógicas. Os efeitos de drone (em que a nota vai ecoando gradativamente) e looping (repetição) sugerem uma aproximação ao pós-rock, mas sua construção é um tanto mais rítmica, relembrando o hip-hop. O álbum transmite uma atmosfera letárgica e ao mesmo tempo colorida – o que rendeu muitas associações à Tropicália –, mas no fundo constitui um interessante exercício de construção, já que as músicas só ganharam corpo no programa de edição do PC."
Carlos Messias, Rolling Stone Brasil



+ou-

# o canal da massa #


Kumbia Dark
Kumbia Queers

Imagine The Cure, em versão a la cumbia. Tae o que você queria. O grupo Kumbia Dark caprichou na adaptação, ficou tropical punk sem deixar de ser escuro. Entendeu? Então excuta, vagabundo!



+ou-

# o canto da ema #



Gui Boratto
Azurra

Um dos melhores artistas da cena eletrônica mundial é... brasileiro. Gui Boratto, que recentemente lançou seu segundo álbum, Take My Breath Away, mostra que nós temos uma coalidad musical diferenciada. Azurra, uma das melhores músicas do novo disco, faz com que até quem não goste de eletronic, dance levemente os bons fluídos que Gui transmite.



+ou-

# noé ae?! #
NOÉ AE?!

Eventos dominicais que a gente indica. Clique no flyer acima e saiba mais. Foda-se amanhã. Segunda é cousa de vascaíno



+ou-

# biblioteca digital #


Wu Ming - Copyright e Maremoto
Saiba quem inspira o nosso pensar. Este pequeno livro é uma de nossas bases teóricas. Por causa dele, entre outros, que somos contra a propriedade intelectual. A versão digital, em PDF, pode ser baixada e lida >AQUI<



+ou-

# os fabulosos anti-heróis #


Homer Simpson
"Álcool... A causa e solução de todos os problemas."



+ou-

# espécie rara #



Beno, típico cidadão de Santo Cristo.
"Pelourinho? Ó pai ó, isto aqui devia se chamar Peneguinho!"



+ou-

# arcademia brasileira de letras #


Vale Tudo
txt: Nelson Motta

Dois dias antes do show, metade do cachê combinado foi pago a Tim em erva viva. Foi contratado o melhor som da cidade, com os técnicos indicados por ele. A noite do show estava quente e estrelada, os ingressos se esgotavam rapidamente, a fila para os bondinhos dava voltas pela Praia Vermelha. Eram dois bondinhos italianos, modernos e envidraçados, que levavam 75 passageiros de cada vez e em cerca de quatro minutos chegavam ao alto do morro.

Meia-noite, a casa fervia, a pista pulava feito pipoca, a Vitória Régia estava pronta, o som em ponto de bala, só faltava Tim Maia.

Depois de vários telefonemas nervosos, com Tim dando cada vez uma desculpa diferente, o produtor Nelson Ordunha, o Duda, que era habilidoso e tinha larga experiência com doidões, foi enviado com urgência ao apartamento de Tim na Rua Marquês de São Vicente, na Gávea, a uns vinte minutos de carro da Urca. Conhecendo Tim, Duda passou pela bilheteria e encheu uma sacola de supermercado com os 50% restantes do cachê em dinheiro vivo.

Na Gávea, encontrou Tim de cuecas samba-canção, camisa pólo e chinelos, muito à vontade. Recebeu-o com simpatia e cordialidade, ofereceu-lhe um baurete, uma carreira de pó ou uma dose de uísque, ou tudo junto. Mas Duda tinha pressa e foi logo entregando a sacola com o levado e dizendo que a casa estava superlotada e nós estávamos esperando por ele ansiosamente.

Tim estava meio chapado, meio travado e meio alcoolizado, e Duda avaliou que as chances de ele ficar completamente inviabilizado para um show eram grandes. Tim olhava com ternura os pacotes de notas espalhados em cima do sofá, alisava-os como se fossem um bicho, tomou mais uma dose de uísque, vestiu uma camisa de cetim azul e uma jardineira de lamê prateado e entrou no carro de Duda como um boi que vai para o matadouro.

"Se passar de 60 eu salto dessa porra e não tem show nenhum", rosnou.
Pela cidade semideserta, o carro de Duda navegava lentamente pela madrugada carioca e Tim tomava pequenas doses de uísque num copinho.

No Morro da Urca lotado, eu roía as unhas e rezava trancado no escritório, enquanto a multidão urrava: "Tim Maia! Tim Maia! Tim Maia!”

Passava de uma da manhã quando finalmente Djalma ligou da estação do bondinho na Praia Vermelha. Mais esperado que um Messias, o homem tinha chegado com Duda, de macacão prateado e garrafa de uísque na mão.

Essa era a ótima notícia. A péssima era que Tim estava dizendo que não entrava no bondinho nem amarrado, só com anestesia geral.

Duda e Djalma ofereceram tudo, drogas, mulheres, dinheiro, um bondinho só para ele, que subiria de olhos vendados, como os cavalos dos picadores nas touradas, para que não se apavorassem com o touro. No caso, com a paisagem deslumbrante 200 metros abaixo.

Embalado por uma brisa leve, o bondinho balançava suavemente nos cabos de aço, aguardando seu ilustre passageiro, enquanto no alto do morro a multidão gritava por Tim Maia. Apavorado, pedi que a Vitória Régia fosse para o palco. Quando o batidão de "Sossego" encheu o ar, o público delirou, mas o groove rolava e nada de Tim Maia, o povo gritava por ele ainda mais forte.

Tim não queria subir de jeito nenhum. Desesperado, telefonei para a estação e mandei chamá-lo: "Pelo amor de Deus, Tim, pela nossa amizade, pelos nossos filhos, se você não estiver aqui em três minutos o povo vai quebrar tudo, vão destruir a casa, ouve só", estendi o telefone na direção da pista para que ele ouvisse a banda tocando e o furor do povo gritando por ele.

"O Nelsomotta, como você é meu amigo, eu vou fazer esse show pra você, mas vamos fazer o seguinte: como esse bondinho não vai agüentar o meu peso, em vez de eu subir, você manda o povo descer que eu faço o show aqui na Praça.”

Soltou uma gargalhada, tomou mais uma talagada de uísque e entrou no bondinho de olhos fechados, se divertindo com o susto que me dera, amparado por Duda e Djalma e cercado por quatro seguranças. Cinco minutos depois Tim entrava no palco e o topo do Morro da Urca quase entrava em erupção. Com Tim Maia, não havia sossego.

#ALGUNS DIREITOS RESERVADOS

Você pode:

  • Remixar — criar obras derivadas.

Sob as seguintes condições:

  • AtribuiçãoVocê deve creditar a obra da forma especificada pelo autor ou licenciante (mas não de maneira que sugira que estes concedem qualquer aval a você ou ao seu uso da obra).

  • Compartilhamento pela mesma licençaSe você alterar, transformar ou criar em cima desta obra, você poderá distribuir a obra resultante apenas sob a mesma licença, ou sob licença similar ou compatível.

Ficando claro que:

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