E segue nossas listas especiais em comemoração aos 10 anos dO DILÚVIO. Selecionamos os melhores jogadores entre 2001 e 2011. Exceto o primeiro colocado, os demais estão em ordem alfabética. Clique no nome pra ver o vídeo. Não aceitamos críticas. Não gostou? Então crie seu blog e daqui a 10 anos faça sua listinha ridícula.
ZIDANE
Sabe aquela expressão que fulano tem etiqueta, pois se senta à mesa e come tal qual um lord, pois sabe usar os talheres adequadamente? Pois bem, assim foi Zidane com a bola aos pés. Nunca alguém jogou tão bem uma partida como ele contra o Brasil em 2006. Único jogador de futebol a bater penalty em final de Copa do Mundo daquela maneira, sem falar na cabeçada merecida que ele deu naquele babaca. Entre o título e a expulsão mais o vice, eu fico com Zidane.
ADRIANO
O Imperador!
FALCÃO
Salão também é futebol.
KAKÁ
Grande garoto!
MESSI
Não fosse seu insucesso com a seleção argentina, já seria melhor que Maradona e estaria no topo desta lista.
NEYMAR JR.
Ah, muleque!
RIVALDO
O último camisa 10 de verdade a jogar com o manto canarinho. O maestro do penta tem lugar nesse timeco do Mano.
ROGÉRIO CENI
E você achava que este time só teria 10, sem goleiro?
RONALDINHO GAÚCHO
Só não está no topo da lista, parece, porque não quis.
RONALDO
Basta o que ele fez no penta de 2002 pra estar presente nesta lista.
SNEIJDER
Maestro holandês
#CADÊ MEU CHINELO?
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de julho de 2010
VIVA O FUTEBOL BRASILEIRO
:txt: Bruno Mazzeo__
É hora daquele clichê, chato como todo clichê, mas verdadeiro como só, ou não seria um "clichê": há males que vêm para o bem. Acabou a Era Dunga. Por mais duro que seja, a eliminação precoce da seleção brasileira salvou o nosso futebol. A vitória da mediocridade pode trazer prejuízos seríssimos em qualquer segmento da vida, sobretudo na arte. E o futebol é uma delas. Apesar de achar que não precisaríamos passar por isso. O futebol brasileiro não tem lá tanto a aprender, não vem de uma seca absurda (como quando ganhou em 94), não precisa apanhar pra depois reagir, como Rocky Balboa. Nós já somos os maiores do mundo. Mas já que criaram essa situação... vamos focar no tal lado bom das coisas.
Vai que o Brasil passa pela Holanda. E vai indo, indo e acaba "fondo", como já disse o poeta. Dunga despejaria toda a sua TPM, um "vão ter que me engolir" da pior espécie que, pelo que eu nos conheço, acabaria sendo digerido. A mediocridade estaria consagrada. Felipe Melo seria um símbolo. Como Dunga em 90. A Era Felipe Melo estaria inaugurada. Ele poderia até virar técnico da seleção se o mundo não acabar em 2012. Coisa que não seria má ideia, caso isso realmente acontecesse.
Dunga não tinha o direito de fazer isso. De nos premiar com a mediocridade do seu pensamento. Felipe Melo é um horror? Sim, não é novidade para ninguém, o pior estrangeiro do Campeonato Italiano. Mas de quem é a culpa de ele estar ali? De quem o escala. Ou alguém acha que ele negaria a chance? "Não, seu Dunga, obrigado, mas acho que tem jogadores melhores que eu, vou ficar aqui na minha". Alguma surpresa? Felipe Melo continuou fazendo o que sempre fez, seja no Flamengo, seja na Europa. Descontrolado, bronco e arrogante, como mostrou desde o dia da convocação, num bate-boca idiota com o comentarista PVC, na ESPN. Acho que tem no YouTube.
Nosso comandante optou pela mediocridade. Ele tinha um menu com todos os pratos do mundo e escolheu comer jiló. Já falei aqui sobre Elano, um dos mais regulares, porém, um jogador mediano. Que, quando se machucou, abriu espaço para mais um jogador mais mediano ainda. Aí ficam jogando a responsabilidade toda em cima do pobre (maneira de dizer, tá?) Kaká, tipo "se vira aí pra dar talento a esse meio de campo" como se ele fosse Jesus, quando ele é apenas o Kaká, por mais que acredite Nele. É como colocar o Selton Mello pra fazer uma cena dramática com um figurante. A cena pode até ficar boa, mas se ele contracenar com o Wagner Moura pode render Oscar. Dunga podia ter Selton e Wagner no seu elenco, mas optou pelo Tiririca.
Em campo, nada de Brasil. O futebol brasileiro não é arrogante, por mais que seja superior. No genuíno futebol brasileiro o Robinho daria pedaladas em vez de esbravejar com os olhos esbugalhados. Até o Kaká falou palavrão, coisa antes inimaginável. Uma seleção de militares. No comando, não um capitão, mas um general. Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Ganso, nos porões da ditadura, proibidos de exercer sua arte. Um Romário da vida dificilmente teria sua chance com Dunga. A seleção ficou careta.
Se eu tivesse este espaço anos atrás, teria me perguntado sobre o porquê de Dunga ser o técnico da seleção, coisa que até agora ninguém me explicou. Nem nas crônicas esportivas, nem nas mesas do Baixo Gávea. A casa caiu, ele também, e eu continuo sem entender. Como continuo (e nesse caso agradeço) sem entender seus raciocínios, suas opções pela mediocridade. Mas agradeço por ele se despedir deixando menos vestígios do que a vitória poderia trazer. A Era Dunga já era.
Louvo a carreira de Dunga como jogador. Mesmo. Mas como treinador... Fora que não o perdoo por ter transformado a festinha que eu tinha na noite do jogo contra a Holanda num velório.
A maior constatação da Copa até agora é o quanto o Cristiano Ronaldo sente tesão nele mesmo.
É hora daquele clichê, chato como todo clichê, mas verdadeiro como só, ou não seria um "clichê": há males que vêm para o bem. Acabou a Era Dunga. Por mais duro que seja, a eliminação precoce da seleção brasileira salvou o nosso futebol. A vitória da mediocridade pode trazer prejuízos seríssimos em qualquer segmento da vida, sobretudo na arte. E o futebol é uma delas. Apesar de achar que não precisaríamos passar por isso. O futebol brasileiro não tem lá tanto a aprender, não vem de uma seca absurda (como quando ganhou em 94), não precisa apanhar pra depois reagir, como Rocky Balboa. Nós já somos os maiores do mundo. Mas já que criaram essa situação... vamos focar no tal lado bom das coisas.
Vai que o Brasil passa pela Holanda. E vai indo, indo e acaba "fondo", como já disse o poeta. Dunga despejaria toda a sua TPM, um "vão ter que me engolir" da pior espécie que, pelo que eu nos conheço, acabaria sendo digerido. A mediocridade estaria consagrada. Felipe Melo seria um símbolo. Como Dunga em 90. A Era Felipe Melo estaria inaugurada. Ele poderia até virar técnico da seleção se o mundo não acabar em 2012. Coisa que não seria má ideia, caso isso realmente acontecesse.
Dunga não tinha o direito de fazer isso. De nos premiar com a mediocridade do seu pensamento. Felipe Melo é um horror? Sim, não é novidade para ninguém, o pior estrangeiro do Campeonato Italiano. Mas de quem é a culpa de ele estar ali? De quem o escala. Ou alguém acha que ele negaria a chance? "Não, seu Dunga, obrigado, mas acho que tem jogadores melhores que eu, vou ficar aqui na minha". Alguma surpresa? Felipe Melo continuou fazendo o que sempre fez, seja no Flamengo, seja na Europa. Descontrolado, bronco e arrogante, como mostrou desde o dia da convocação, num bate-boca idiota com o comentarista PVC, na ESPN. Acho que tem no YouTube.
Nosso comandante optou pela mediocridade. Ele tinha um menu com todos os pratos do mundo e escolheu comer jiló. Já falei aqui sobre Elano, um dos mais regulares, porém, um jogador mediano. Que, quando se machucou, abriu espaço para mais um jogador mais mediano ainda. Aí ficam jogando a responsabilidade toda em cima do pobre (maneira de dizer, tá?) Kaká, tipo "se vira aí pra dar talento a esse meio de campo" como se ele fosse Jesus, quando ele é apenas o Kaká, por mais que acredite Nele. É como colocar o Selton Mello pra fazer uma cena dramática com um figurante. A cena pode até ficar boa, mas se ele contracenar com o Wagner Moura pode render Oscar. Dunga podia ter Selton e Wagner no seu elenco, mas optou pelo Tiririca.
Em campo, nada de Brasil. O futebol brasileiro não é arrogante, por mais que seja superior. No genuíno futebol brasileiro o Robinho daria pedaladas em vez de esbravejar com os olhos esbugalhados. Até o Kaká falou palavrão, coisa antes inimaginável. Uma seleção de militares. No comando, não um capitão, mas um general. Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Ganso, nos porões da ditadura, proibidos de exercer sua arte. Um Romário da vida dificilmente teria sua chance com Dunga. A seleção ficou careta.
Se eu tivesse este espaço anos atrás, teria me perguntado sobre o porquê de Dunga ser o técnico da seleção, coisa que até agora ninguém me explicou. Nem nas crônicas esportivas, nem nas mesas do Baixo Gávea. A casa caiu, ele também, e eu continuo sem entender. Como continuo (e nesse caso agradeço) sem entender seus raciocínios, suas opções pela mediocridade. Mas agradeço por ele se despedir deixando menos vestígios do que a vitória poderia trazer. A Era Dunga já era.
Louvo a carreira de Dunga como jogador. Mesmo. Mas como treinador... Fora que não o perdoo por ter transformado a festinha que eu tinha na noite do jogo contra a Holanda num velório.
A maior constatação da Copa até agora é o quanto o Cristiano Ronaldo sente tesão nele mesmo.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
DUNGA: A TPM QUE NÃO PASSA

:txt: Bruno Mazzeo__
Pronto. Já formei minha opinião: acho o Dunga um mala. Mala no sentido mais possível da expressão. Sem alça. De papelão em dia de chuva. Praticamente um contêiner. Não cabem aqui críticas ao seu trabalho, muito já se falou disso e todo mundo sabe que nossa caminhada rumo ao hexa vai ser com um Felipe Melo aqui, um Josué acolá. Falo da sua postura. Arrogante, prepotente e, no mínimo, mal-educado. Não necessariamente com os jornalistas que fazem as perguntas e considerações que tanto o deixam irritadinho, mas com o público, os torcedores brasileiros que querem e têm o direito de ouvir suas considerações, por mais idiotas que possam ser.
Uma das mais perfeitas expressões populares é "não sabe brincar, não desce pro play". E Dunga não só não sabe brincar, como ainda recolhe os brinquedos quando perde. Como uma criança mimada. Não me lembro de um técnico da seleção que não tenha sido questionado, ainda mais se tratando de um país onde todos são técnicos. Seja a falta de ponta do Telê ou a retranca do Parreira, nunca houve uma unanimidade. Nem vai haver. Até mesmo Zagallo, o maior vencedor de todos, teve que berrar para ser engolido. Cabe ao questionado usar argumentos para explicar suas decisões. Como fez o Felipão falando o porquê de deixar o Romário de fora, quando todo o Brasil clamava pelo Baixinho. Concordando ou não, era uma explicação, um raciocínio, uma lógica. Respeita-se e pronto.
Dunga não aceita críticas e nem justifica nada. Em vez de argumentos, usa sua cara de mau, seus erros de concordância e - mais recentemente - um ou outro palavrão. Me parece que o rancor pelas críticas surgidas em 90, começo da Era Dunga, ainda não foram superadas. Ficaram impregnadas dentro dele, como se tivesse eternamente que provar alguma coisa. Ora, isso já passou. Ou deveria. Logo na Copa seguinte, quando virou capitão, líder e, com toda a justiça, ergueu a taça. Ali as bocas já tinham sido caladas. Ele continuou xerife da seleção, respeitado e mesmo admirado pelos torcedores. Encerrou a vitoriosa carreira de jogador e, ao começar a de técnico, trouxe de volta a raivinha.
Claro que a responsa por ter contrariado a nação com sua convocação mediana tem um preço. Nem que seja o das críticas. Até voltar com o hexa e calar a boca de todo mundo. E essa é a resposta que queremos. Porque, quando a bola rola, todo mundo esquece que o Felipe Melo tá ali e torce como se fosse o Ganso. Assim como ninguém mais fica enchendo o saco do Felipão por ele ter preterido Romário. Preço que ele ia pagar caso não ganhasse o título. Como Parreira pagou na última Copa com a insistência nos veteranos que arrumavam meiões e não tinham comprometimento.
Que TPM é essa que não passa nem depois de uma vitória "convincente" como a contra a Costa do Marfim? As aspas foram porque, a mim, não convenceu tanto. Desculpe o mau humor. Acho que baixou um Dunga por aqui.
Continuo achando o time brasileiro assim assim. Mas como é assim assim a Copa, temos chances de voltar com a taça. E Elano, com dois gols em dois jogos, é a consagração do jogador mediano.
Acho que foi Camarões, em 90, a primeira seleção africana a encantar o mundo com sua alegria. Depois vieram Nigéria e até mesmo Senegal. Os africanos viraram o América, o segundo time de todos nós. Mas de um tempo pra cá, não só esqueceram a alegria, como passaram a usar da raiva. O que fizeram os jogadores da Costa do Marfim contra o Brasil foi revoltante. Se fosse no Maracanã, sairiam de campo aos gritos "timinho". É a globalização da Era Dunga.
Totalmente injusta a expulsão do Kaká. Não houve nenhum revide, nenhuma peitada, nada. Ele simplesmente vacilou ao não ficar invisível para deixar o cara passar. Ou talvez tenha sido o fato de ele ter xingado o zagueiro africano de "cabeça de melão".
Que golaço o do Luís Fabiano, hein? Por mais que tenha sido um gol(aço) de pelada, levou até o juiz a abrir uma licença poética e fingir que não viu seus toques de mão. Um gol daqueles não merece ser anulado.
Só não foi mais bonito do que o do Vivinho. Lembra?
terça-feira, 22 de junho de 2010
QUEM É DIDIER DROGBA?

:txt: Dennis de Oliveira
Didier Drogba foi xingado pelo técnico Dunga, logo após a partida vencida pela seleção brasileira - o técnico brasileiro disse "Drogba de merda". No início do jogo, foi pisado na mão de forma desleal pelo zagueiro Lúcio - desleal porque todos sabem que o jogador marfinense estava contundido na mão. Em todo momento da partida tensa, tentou apaziguar os ânimos. No final da partida, foi cumprimentar os jogadores brasileiros. Declarou à imprensa que a seleção brasileira mereceu a vitória e que faltou futebol para o seu time.
Drogba foi um campeão da serenidade, infelizmente ofuscado pelo ufanismo nacionalista e postura preconceituosa e racista de parcela considerável da mídia brasileira que não admite enfrentamento aos jogadores brasileiros por parte de oponentes do Terceiro Mundo - daí a raiva expressa contra os times sul-americanos, principalmente a Argentina - e uma certa veneração aos europeus. Ouvi o comentarista Caio, da Globo, dizer que a "Itália não pode ficar de fora", logo após o vexaminoso empate do "campeão do mundo" com a poderosa Nova Zelândia em 1 a 1.
Mas porque Drogba teve este comportamento? Algumas informações:
- Didier Drogba lançou, junto com Koffi Anan, o Guia Alternativo da Copa do Mundo, em que analisa as diferenças sociais e econômicas dos países que disputam o Mundial e apresenta propostas de como as relações podem ser mais equilibradas na política internacional (veja abaixo a apresentação em português) - para ter acesso ao guia, clique aqui.
- Didier Droga, junto com o franco-argelino Zidane, embaixadores do Programa da Boa Vontade do PNUD/ONU, lançaram um spot de TV chamando todos para o combate a pobreza. Diz Drogba: "Não pode haver espectadores na luta contra a pobreza. Nós todos precisamos estar em campo para melhorar a vida de milhões de pessoas pobres no mundo". Para ver o spot, clique aqui.
- Didier Drogba mantém uma série de projetos sociais de atendimento a crianças na Costa do Marfim e na África, participa de campanhas para erradicação da malária no continente africano. Veja no site oficial de Drogba, clicando aqui.
Enquanto isto, Kaká, o jogador que se colocou como vítima do último jogo e vem sendo tratado como tal pela mídia brasileira, prefere ajudar uma organização criminosa que se traveste de religião e cujos líderes foram presos nos Estados Unidos.
Saudades do Pelé que, pelo menos, dedicou seu milésimo gol às crianças pobres do Brasil. Parece pouco, mas muito mais sensibilidade social que o atual camisa dez da seleção tem. Sem contar que jogava muito - mas MUITO - mais futebol.
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