#CADÊ MEU CHINELO?

sábado, 2 de outubro de 2010

A SOCIEDADE VOLUNTÁRIA: V - Considerações finais



::txt::Eric P. Duarte::

V – Considerações finais


Neste ensaio não foi dada nenhuma estratégia de como chegarmos à sociedade voluntária, mas foram reveladas algumas verdades sobre o mundo que nos cerca. Se você pôde absorver bem a essência da justiça, do Estado e do voluntarismo, a sua vida nunca mais será a mesma.

Talvez nós estejamos muitas gerações de distância de uma sociedade voluntária plena, mas ainda assim, o conhecimento adquirido aqui poderá te libertar das garras do misticismo e da insanidade Estatal agora mesmo.

Se você tivesse sido criado dentro de uma determinada religião, mas com o tempo tivesse percebido que tudo aquilo não passava de um bando de mentiras, fatalmente você se sentiria uma pessoa mais livre. Você não teria mais que gastar o seu tempo precioso em cultos mentirosos, deixar de comer determinadas coisas, jejuar em certas datas, idolatrar falsas divindades, temer demônios apavorantes, pagar dízimos, temer os próprios pensamentos, e assim por diante. Você se sentiria feliz por ter acordado daquela fantasia e por poder viver uma vida saudável e verdadeira agora.

O mesmo acontece quando descobrimos que as relações voluntárias são a máxima da justiça e que o Estado não passa de uma gigantesca organização criminosa. Você passa a ser capaz de diferenciar uma causa justa de uma causa injusta. Você se torna imune às falsas campanhas políticas. Você para de adorar falsos líderes. Você passa a ter consciência dos seus agressores, sempre disfarçados de bem-feitores. Você se vê livre daqueles sentimentos mesquinhos e chauvinistas que envolvem o nacionalismo e o patriotismo. Você não precisa mais gastar o seu tempo precioso acompanhando o processo político ou até mesmo participando dele. Você passa a dar mais valor a si próprio ao invés de dá-lo a um falso coletivo.

Você aprende a diferenciar aquelas pessoas que acreditam no Estado por pura ingenuidade, daquelas que o defendem por uma completa falta de caráter. Estas últimas estão sempre querendo usar a violência Estatal para alcançar os próprios objetivos. Para elas, você deveria mesmo ir para a cadeia por não adorar esta organização criminosa que elas tanto amam. Você passa a não querer mais manter relações com estas pessoas. Você aprende a reconhecer e passa a dar grande valor às relações verdadeiras com pessoas verdadeiras, isto é, com pessoas que valorizam a própria individualidade e que não são meros fantoches do sistema.

O caminho para a sociedade voluntária não está em nenhuma revolução violenta, ele está em uma revolução individual, onde aqueles que descobrem a verdade passam a viver a verdade, mostrando a beleza do voluntarismo àquelas pessoas que o cercam.

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