# conection #
Lendas do Reggae
txt e phts: Luís Henrique Vieira e Rodrigo Avila Colla
A noite do dia 08 de maio começou ao som da banda paulista Leões de Israel. Uma aposta do Opinião que deu certo. O público, mesmo alheio à maioria das canções da banda, foi participativo e mostrou aprovação ao show de abertura. A peculiaridade da Leões de Israel é o apelo para elementos teatrais como fantasias e pantomimas (às vezes até exageradas).
Por volta das 1h30min foi a hora da banda Tosh Meets Marley ingressar no palco para apresentar um show que faz jus ao nome do grupo, uma miscelânea de sucessos de Marley e Tosh, inclusive algumas canções da época em que tocavam juntos como Get Up Stand Up e I Shot The Sheriff. A banda é formada por lendas do reggae como Fully Fullwood, Junior Marvin, Vince Black e Tony Chin. Marvin, por exemplo, foi guitarrista solo dos Wailers na fase de maior repercussão mundial de Bob Marley. O baixista Fullwood, por sua vez, foi um dos pilares da carreira solo de Peter Tosh durante 6 anos (de 1981 à 1987). Ele ainda fundou o Soul Syndicate ao lado de Tony Chin e hoje é o líder da Fully Fullwood Band que serve como banda de apoio de diversos músicos de renome do reggae. Já Vince Black, integrou uma das bandas de reggae de maior destaque mundial nos anos 80, o Black Uhuru.
No palco do Opinião, todos provaram porque são considerados lendas e mostraram que não vivem do seu passado, que a qualidade de seu trabalho persiste à passagem tempo. Não é por acaso que ao final da apresentação Fully fez questão de apresentar a banda adjetivando todos os músicos como “lendas”, “homens importantes para a história do reggae”. Os vocais foram divididos entre Junior Marvin e Donovan Carless, vocalista original da Soul Syndicate. Ora Marvin cantava Marley, ora Carless cantava Tosh. Ainda houve participações vocais de Tony Chin e Jawge Huges, o tecladista.
As canções de Peter Tosh foram executadas com maior precisão, talvez em função do tempo em que Fully acompanhou Tosh. Carless também contribuiu com sua afinação impecável e timbre de voz aveludado nos sucessos de Peter. Como era esperado, a banda foi chamada para o bis finalizando a noite com “One Love”, uma canção que traduz muito bem a síntese da mensagem de Marley.
#CADÊ MEU CHINELO?
quarta-feira, 28 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
LIMUSINE NEGRA
# conection #
Tributo a James Brown
txt: Rodrigo Colla
phts: Luis Henrique
A noite de Tributo a James Brown no Bate-macumba iniciou de modo inesperado. O proprietário da casa, Zé Enrique, comandou as pick-ups com mixagens de sons nacionais que normalmente agradam à galera que freqüenta a Cidade Baixa. A idéia aos poucos foi deixando o público muito à vontade que, aos poucos, foi lotando o “Bate”. A banda Limusine Negra é de Porto Alegre. No entanto, os caras já estão há 10 anos trabalhando no Rio de Janeiro, o que deixou o público da banda eufórico para vê-lo após este período. A canção de James Brown escolhida foi “Make It Funky”. Depois disso, a banda mostrou o trabalho próprio e tocou clássicos da música negra brasileira passando pelo reggae do Cidade Negra até a fase funk de Tim Maia. A Limusine Negra divertiu muito os amigos que havia deixado com muita saudade.
Tributo a James Brown
txt: Rodrigo Colla
phts: Luis Henrique
A noite de Tributo a James Brown no Bate-macumba iniciou de modo inesperado. O proprietário da casa, Zé Enrique, comandou as pick-ups com mixagens de sons nacionais que normalmente agradam à galera que freqüenta a Cidade Baixa. A idéia aos poucos foi deixando o público muito à vontade que, aos poucos, foi lotando o “Bate”. A banda Limusine Negra é de Porto Alegre. No entanto, os caras já estão há 10 anos trabalhando no Rio de Janeiro, o que deixou o público da banda eufórico para vê-lo após este período. A canção de James Brown escolhida foi “Make It Funky”. Depois disso, a banda mostrou o trabalho próprio e tocou clássicos da música negra brasileira passando pelo reggae do Cidade Negra até a fase funk de Tim Maia. A Limusine Negra divertiu muito os amigos que havia deixado com muita saudade.
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