# over12 #Não existe trabalho ruim; o ruim é ter que trabalhar
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txt: Arlei "Xuxu Beleza" Arnt e Seo MadruguissonNão saberíamos dizer melhor sobre o trabalho daquilo que já dito pelo grupo
Krisis, e portanto recomendamos a leitura de o
Manifesto Contra o Trabalho, que você pode aqui
BAIXAR ou
LER. Abaixo alguns dos melhores trechos.
"Um cadáver domina a sociedade – o cadáver do trabalho. Todos os poderes ao redor do globo uniram-se para a defesa deste domínio: o Papa e o Banco Mundial, Tony Blair e Jörg Haider, sindicatos e empresários, ecologistas alemães e socialistas franceses. Todos eles só conhecem um lema: trabalho, trabalho, trabalho !"
"O clássico movimento dos trabalhadores, que viveu a sua ascensão somente muito tempo depois do declínio das antigas revoltas sociais, não lutou mais contra a impertinência do trabalho, mas desenvolveu uma verdadeira hiperidentificação com o aparentemente inevitável. Ele só visava a "direitos" e melhoramentos internos à sociedade do trabalho, cujas coerções já tinha amplamente interiorizado. Em vez de criticar radicalmente a transformação de energia em dinheiro como fim em si irracional, ele mesmo assumiu "o ponto de vista do trabalho" e compreendeu a valorização como um fato positivo e neutro.
Desta maneira, o movimento dos trabalhadores assumiu a herança do absolutismo, do protestantismo e do Iluminismo burguês. A infelicidade do trabalho tornou-se orgulho falso do trabalho, redefinindo como "direito humano", o seu próprio adestramento enquanto material humano do deus moderno. Os hilotas domesticados do trabalho viraram ideologicamente, por assim dizer, o feitiço contra o feiticeiro, empenhando-se feito missionários para, de um lado, reclamar o "direito ao trabalho" e, de outro, reivindicar o "dever de trabalho para todos". A burguesia não foi combatida como suporte funcional da sociedade do trabalho, mas ao contrário, insultada como parasitária exatamente em nome do trabalho. Todos os membros da sociedade, sem exceção, deveriam ser recrutados coercivamente pelos "exércitos de trabalho"."
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