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domingo, 26 de dezembro de 2021

[noé ae] BRONTEROCS DO MUNDO, UNI-VOS!

 :: txt :: Tiago Jucá ::


Quem diria, a indústria cinematográfica americana resolveu fazer uma sátira sobre o Brasil negacionista de Bolsonaro e abordar tragicomicamente as questões sanitárias da covid19 e os dilemas ambientais. Faz isso através de uma metáfora reduzida a um cometa em rota de colisão com a Terra. um filme estrelado pelos melhores atores e atrizes de Hollywood, cada qual interpretando os principais protagonistas da tragédia, ou farsa, tupiniquim. Não Olhe Para Cima, de Adam McKay, 2021, Netflix.

Meryl Streep está perfeita no papel de um Bolsonaro de saia, com Johan Hill dando brilho ao papel de um Carluxo no comando do gabinete do ódio e o impagável, e possível candidato a Oscar, Mark Rylance, encarnando o Véio da Havan. Até a doutora Nise Yamaguchi aparece (des) governando a Nasa. O jornalismo chapa branca também está presente: Cate Blanchett e Tyler Perry dão luzes fantásticas aos holofotes dos sensacionalistas canais de televisão descompromissados com a verdade. E não há como não elogiar os super talentosos Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence interpretando os "cientistas marxistas" Atila Iamarino e Natalia Pasternak. Até aquela Ema do Planalto que mordeu o Jair tem paralelo no filme, através de um utópico, ou distópico, Bronteroc.

Mas o filme é muito mais do que apenas simplificar os relativos papéis de cada personagem. Temos aqui muitas questões em debate na sociedade atual. O confronto de gênero se faz presente no contraste do cientista galã com a cientista louca. O aparelhamento militar no governo, com direito a deslizes de corrupção, também vem à tona. A tecnologia jobsiana está ali a nos vigiar. Os pequenos detalhes, como os quadros na Casa Branca, um de idolatria a Nixon, outro de apologia ao genocídio dos povos indígenas, dão todo um toque sutil de maldade política. Nem os plágios recorrentes de nossos ministros deixam de estar ausente em frases roubadas para uso da propaganda governamental. O otimismo burguês do dono da Bash, que procura mascarar a ganância capitalista e ignorar a vida, é outro detalhe que emerge a cada minuto. Temos inclusive o nepotismo, como o filho da presidente americana gerindo o temoroso mundo virtual das fake news de dentro do gabinete. E, claro, a gerência do balcão de negócios da burguesia é mais do que nítido, e prova quem realmente manda no sistema, isso tudo com seus porta-vozes midiáticos dando o tom pastel necessário pra amenizar o cinza.

Apesar de ser uma película bem humorada, aos poucos a sensação de tristeza toma conta no decorrer da fita, pois vamos notando que nossa realidade em tempos de fascismo e de pandemia é um pesadelo sem data pra acabar. Se o descrédito com ciência cada vez míngua mais, vale a esperança do spoiler feito pelo próprio filme, onde é dito a Bolsonaro que "você será comido por um Bronteroc". E, como bem sintetiza Jack Handey, "quero morrer dormindo em paz que nem meu avô, e não gritando aterrorizados como os passageiros dele". Ah, assista até o último segundo do filme, até terminar os créditos. Carluxo postou um storie.










segunda-feira, 29 de março de 2021

[over12] BRASIL ENCALHA NO CANAL DE SUEZ

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Navio encalha no Canal de Suez, administrado pelo governo Bozo
 
Bolsonaro: "Eu pescava muito em Angra. Conheço tudo de barco. Esses barcos encalham mesmo. Fazer o que? Lamento. Nós temos rodovias. O que não pode é ficar tudo parado por causa de um barco. Não dá para ir de barco, vai a pé".
 
Paulo Guedes: "O problema é que no Governo PT eles deixaram assorear muito o canal. São 30 anos de detritos. Nós lançamos uma reforma para triplicar o canal e tirar 20 trilhões de toneladas de lama. Mas, infelizmente, o Congresso não nos deixa trabalhar".
 
Ernesto Araújo: "Isso é resultado do globalismo comunista mundial que quer mandar mercadorias para o mudo inteiro. Os outros países precisam entender que o Brasil mudou. Que somos patriotas e o povo quer o canal assim".
 
General Heleno: "Não tem problema nenhum com o canal. O Presidente agiu certo em não fazer nada. O Exército é uma instituição respeitável e qualquer ameaça de intervenção será vista com ressalvas".
 
André Mendonça: "Nós estamos tomando providências cabíveis para o devido enquadramento legal, com base na lei de segurança nacional, de todos que falarem que o problema no canal é assunto do presidente".
 
Tarcísio: "Para desencalhar o navio de forma rápida precisamos de uma equipe multidisciplinar, esforços logísticos e de engenharia que demandam investimento maciço e emergencial. Mas a proposta do Governo de não fazer nada é boa também".
 
Marcos Pontes: "Eu posso garantir que o canal de Suez existe, pois o vi com meus próprios olhos quando orbitei a terra".
 
Salles: "Tem que aproveitar agora que tá todo mundo olhando para coisa do canal e passar a boiada na flexibilização das leis ambientais. Essa coisa de navio encalhado é culpa desse monte de regra ambiental que não deixa o navio fluir".
 
Rodrigo Maia (em nota): "Repudio veementemente o encalhamento do navio do canal de Suez. O Brasil não pode mais conviver com isso".
 
Arthur Lira: "Temos um grupo de empresário interessados em cuidar dos assuntos do canal. Será bom para o Brasil e para o empresariado".
 
Fux: "Ante o exposto, concedo a medida em tutela liminar, para determinar a imediata remoção do navio, se possível e, se não, que seja apresentado um plano de remoção em até 3 meses".
 
General Mourão: "Olha, essa coisa no navio ai, eu não vi direito, a imprensa fala muito. De meu lado, eu digo que eu retiraria o navio. Mas isso é o que eu acho. É minha opinião. Mas o Presidente é o Bolsonaro. Então..."
 
Damares: "Essa doutrinação ideológica é que faz isso. Veja se é possível. Mostrar na TV, crianças vendo. Um navio entrando num canal! O que as pessoas vão pensar?"
 
Pazuello: “O canal vai ser liberado no dia D, na hora H.”

domingo, 21 de março de 2021

[mandachuva] FORA JUCÁ!

:: txt :: Tiago Jucá ::

Há alguns poucos séculos, milhões de africanos resolveram de livre e espontânea vontade tentar a sorte no continente americano. Cansados da liberdade, e decepcionados com o desempenho de suas seleções na Copa da Rússia de 2018 (que depois viria a se tornar a União Soviética), pediram gentilmente aos portugueses, que não botavam os pés em solo africano, uma carona para o Brasil.
 
E assim vieram e chegaram pelas bandas de cá. Alguns morreram pelo caminho, de tanta felicidade. Os que conseguiram chegar, mostraram gratidão pela oportunidade, e em gestos de agradecimento, se acorrentavam e se chibatavam como forma de dizer obrigado. Trabalhavam de graça quase 20 horas por dia para retribuir o carinho.
 
Não eram muito afeitos a essa coisa de politicamente correto. Quando alguém os chamavam de afro e aos seus filhos e netos de afrodescendentes, eles respondiam brabos: “escravos”. Alguns ingratos tentaram fugir pra quilombos, espaços de doutrina marxista liderados pelo ditador Zumbi, mas os escravos montaram uma patrulha de caça para resgatá-los e salvá-los do mal. Eram os capitães do mato, legendários protetores da família, tradição e propriedade.
 
Com a implantação do regime comunista da princesa Isabel, infelizmente acabaram com a escravidão. E vergonhosamente passaram a oferecer trabalho remunerado para os ex-escravos. Revoltados, só aceitaram sob a condição que o salário fosse o mínimo possível. Mas também pediram pra não morar nos tristes condomínios de lixo da zona sul. Queriam habitar morros nobres, com vista pro mar. Apelidaram de favela. E negaram qualquer ajuda do estado comunista. Nada de saúde, educação nem saneamento básico. O poder público podia somente enviar a PM, armada. Era essa a condição, para manter a paz na comunidade e apenas matar crianças que desobedecessem a ordem de estudar nas escolas marxistas do Pezão e do Crivella.
 
Influenciados pela doutrina comunista, alguns favelados passaram a pedir cotas em faculdade. E inverteram a história, falando em vitimismo, e negando o real desejo de seus antepassados. De acordo com o historiador e ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro, 2019-2025 (não terminou o segundo mandato por causa de um golpe do MDB, apoiado por tucanos e petistas, assumindo o vice), ”não se estupra mulher que não merece ser estuprada”. Ele disse isso se referindo às escravas e faveladas que mereciam, pois eram gentis e educadas, e não reclamavam da “cultura do estupro”. Mas depois do fim da revolução militar de 1964, algumas mulheres passaram a adotar esse discurso esquerdista e hoje se você elogiar carinhosamente alguma mulher, tipo “que bunda bem gostosa” e “delícia, vou te meter todinha”, elas já dizem que é estupro, assédio, machismo, fascismo, etc.
 
É uma pena que a verdade seja contada pelos vencedores e que o real fique escondido. Depois dos anos comunistas da gestão do PT, héteros, fascistas, machistas, rascistas e homofóbicos passaram a ser perseguidos cruelmente pelo CCC, Comando de Caça aos Coxinhas. Páginas da internet do MBL foram tiradas do ar e Bolsonaro teve apenas míseros segundos pra falar no horário político durante a campanha presidencial. Mesmo assim ganhou, apesar da urna eletrônica, pois seu discurso do bom costume foi bem aceito pelos cidadãos de bem, que imploravam pela volta da escravidão e do estupro. O único erro de Bolsonaro foi se coligar com o MDB, antigo oponente da Arena. Agora temos que aguentar Jucá presidente! Com um grande acordo nacional com o STF comunista e tudo.
 
Fora Jucá!
 
* txt escrito em julho de  2018, logo após uma declaração do então candidato a presidente Bolsonaro dizendo que os portugueses jamais haviam pisado na África.


 

sábado, 20 de março de 2021

[mandachuva] GENOCIDA

:: txt :: Tiago Jucá ::

Bolsonaro não é louco. Louco são aquelas pessoas que precisam de tratamento psiquiátrico e de remédios com receita médica.
 
Bolsonaro não é burro. Burro é um dócil animal que além de não machucar ninguém ainda transporta pessoas e cargas.
 
Bolsonaro não é palhaço. Palhaço é uma profissão que serve pra nos divertir e nos animar.
 
Bolsonaro não é despreparado para o cargo de presidente. Pelo contrário, ele foi surprepreparado para chegar, se manter e possivelmente se reeleger ano que vem. Despreparado é você por jamais ter sido convidado a concorrer pro Planalto.
 
Bolsonaro não é patriota. Patriota jamais se comporta como cachorro lambe-botas do presidente da América.
 
Bolsonaro não é malvado. Maldade é uma invenção cristã para causar medo nos crentes e assim fazer de Jesus o salvador e bem feitor da humanidade.
 
Bolsonaro não é mané. Mané é o Garrincha que morreu pobre.
 
Bolsonaro não é retardado. Retartado sou eu que fui reprovado até no exames de fezes.
 
Bolsonaro não é idiota. idiota é quem votou nele.
 
E Bolsonaro não é mito. Mito era Baco que transformava água em vinho.
 
Bolsonaro é bandido, genocida, traficante, torturador, assassino, quadrilheiro, corrupto e o atual gerente do balcão de negócios da burguesia, pela qual foi designado a operar um conjunto de políticas violentas contra a classe trabalhadora. E lá irá se manter até quando for capaz de manter a obra em curso. Até porque o Congresso, o STF e a grande mídia não pretendem tirá-lo de lá tão cedo, apesar de vários crimes já cometido pelo Messias.
 
Como disse o parente meu da Roraima, "um grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo".


 

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