Uma torneira pingando. Cortinas fechadas. Ela chorava, agachada num canto, não estava confusa ou indecisa, simplesmente aguardava o momento certo, pois sabia que era inevitável. Olha para a lâmina que deixara entre seus pés e para a sombra que os poucos móveis faziam na parede de tom pastel.
Então uma certeza se apossa dela, e sente como se um fósforo tivesse sido riscado entre seus olhos. Suas lágrimas secam.
E agora não era somente a torneira que pingava.
2 comentários:
aaah muito legal seu blog, gostei muito mesmo, em fim ja estou um pouco cansado de ver blogs falando sobre moda, é difícil achar blogs diferentes, estou seguindo com certeza, espero ver postagens legais para trocar ideias, opiniões e poder em fim discutir com alguém sobre um assunto interessante. um forte abraço.
tripoftoadstool.blogspot.com.br
Obrigado John, o senhor verá não só coisas legais, como também postagens bagaceiras, subversivas, reportagens jornalísticas impensáveis e textos resultados de uma veia(não confundir com véia) caótica.
Em nome de Noé, nosso grande idealizador e símbolo maior, nós, da revista O Dilúvio, agradecemos sua presença. Um forte amplexo!
Ah, muito bacana o seu blogue também!
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