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# pinga chuva #
Leão na feira
pgchv: Tiago Jucá Oliveira
Que momento na carreira vive você, Alessandra?
Estou num momento de consolidação da minha carreira solo, com a produção do meu segundo disco como compositora é sem dúvida um momento de repensar em tudo e decidir o que quero melhorar, levar adiante, ou deixar pra trás.
O que voce vai apresentar na Feira da Música (19 a 22 de agosto, Fortaleza)?
Farei uma palestra sobre planejamento de carreira que é inspirada no curso de Autogestão de Carreiras Musicais que ministro com a produtora Jô Maria desde 2008. nesse período, já ministramos esse conteúdo para cerca de 200 profissionais da área (entre músicos, produtores e técnicos)
Um dos temas da feira é tecnologia, e a tecnologia aos poucos elimina o intermediário e faz com que o artista também vire gestor de um empreendimento cultural. Que perspectivas mais você ve na tecnologia pra música?
Sempre que se fala em tecnologia na área da música, a maioria das pessoas remetem à música eletrônica e a equipamentos eletrônicos utilizados no palco e estúdio. Claro que a tecnologia também está presente nisso e que tem contribuído, e muito, para a criação de novas sonoridades e linguagens. Mas nos últimos anos, a tecnologia tem sido uma ferramenta fundamental principalmente para a divulgação e distribuição. O que tem dado aos artistas a autonomia de se autogerirem, ou de fazer essa gestão em parceria com produtores.
Penso que essa autonomia tem sido muito saudável para as relações de trabalho dentro do mercado da música, não só para o músico, mas para toda a cadeia produtiva. Essa mesma tecnologia, também tem contribuído e muito para a aproximação do artista com o público, o que também vem modificando positivamente essa relação entre o músico e seus fãs.
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