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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O VIZINHO




# agência pirata #
Voyerismo

txt: A Pecadora


Eu sou uma vadia exibicionista. como bem disse anteriormente.

Adoro transar em lugares pouco convencionais, de preferência públicos, na esperança de que alguém me pegue em flagrante. Minha melhor fantasia relacionada a isso é estar trepando num beco escuro quando sou flagrada por mai um casal e eles também entram na brincadeira…já pensou que gostoso?

Adoro provocar, adoro a sugestão da sacanagem pura e simples. Aquele ar de mistério, de que algo proibido esta sendo feito. Puro acinte.

Adoro praia de nudismo, adoro ficar nua. Ao contrário do que pensam, me visto com bastante discrição, acho a vulgaridade no vestir algo horrível, cafona e golpe baixo e fácil na sedução.

Eu gosto mesmo é de ficar pelada, peladinha, de exibir meu corpo para meu parceiro, de provocá-lo em posições e movimentos sensuais. Transo SEMPRE de luz acesa. E adoro trepar de frente para um espelho.

Em casa, a primeira coisa que faço quando chego do trabalho, depois de jogar minha bolsa longe, é me livrar de minhas roupas e sapatos. (ou às vezes, dependendo do clima fico só com os sapatos altos)

Às vezes faço isso enquanto caminho para o quarto e vou deixando um rastro de peças de vestuário pela casa ( mas é ruim pq depois tenho que catar) e na maioria das vezes não me incomodo - na verdade, até prefiro - das cortinas estarem abertas.

E foi justamente numa situação dessas que começou uma das histórias mais loucas que já vivi na vida.

E acreditem, não houve o mínimo contato físico, nem ao menos um beijo. Nada. Puro voyerismo e exibicionismo e foi UMA DELÍCIA.

Eu morava, na época, numa casa de vila onde os imóveis eram muito próximos uns dos outros, praticamente grudados.

Meu quarto possuía uma bay-window que dava de frente para um cômodo na outra casa o qual nunca me incomodei em verificar qual era, muito menos quem morava lá.

Meu quarto era uma suíte, eu deixava as cortinas da janela abertas, na maioria das vezes e saia do banho me enxugando, para me trocar no quarto.

Foi numa dessas que ele me viu. E eu descobri que o cômodo da casa em frente era um quarto de casal, como o meu…e que meu vizinho estava em casa quase todas as vezes na hora em que eu saía do banho.

Nas primeiras vezes, confuso e sem jeito ele fechou a janela, num susto. E eu sorri.

Depois, da quita vez, ele começou a me espior detrás da cortina… depois, sacou mais é que eu gostava e simplesmente passou a me assistir de camarote.

Ele era um careca gordinho de óculos casado com uma senhora enorme que, na boa, devia bater nele pelo tanto que gritava com o coitado.

Felizmente, na hora em que nos encontrávamos nem a mulher dele nem meu marido estavam em casa. Eram umas 17h00 e eu me aprontava para ir para faculdade.

Agora nos encarávamos e ele simplesmente assistia de camarote todo meu ritual pós-banho.

A toalha percorrendo cada pedaço do meu corpo, depois eu aplicando creme, sensual e demoradamente para que ele pudesse aproveitar cada segundo.

Tanto eu quanto ele nos deliciávamos com aquilo. Ele me olhando e eu me exibindo.

Fazíamos sempre que possível, no mesmo bat-horário, a coisa começou a ficar quase diária.

Obviamente que começamos a ficar excitadíssimos e eu comecei e me deitar nua na cama e me masturbar…eu aqui e ele lá.

Aí comecei a por uma cadeira na frente da janela e me masturbar pra ele. Abria bem as pernas e enfiava meu dedo indicador fundo na buceta, depois brincava com o o grelo até ter espasmos e gemer alto e revirar os olhos.

Comecei a me atrasar frequentemente para as aulas da faculdade porque fiquei viciada no meu showzinho para o vizinho.

O engraçado dessa história é que, quando eventuamente nos encontrávemos fora dessa situação, nem sequer nos olhávamos.

Eu sabia seu nome porque ouvia a megera da mulher gritar por ele, mas nunca ouvi o som de sua voz.

Ele não sabia o meu nome. E nunca soube.

Eis que meus horários mudaram e nunca mais consegui encontrá-lo numa situação em que nosso showzinho fosse possível.

Depois, com o tempo, me separei e mudei do local.

Mas a sensação de me exibir intimamente para um total desconhecido e não manter com ele vínculo algum é simplesmente indescritível.

Tentei outras vezes em outros lugares em que morei, mas nunca achei um vizinho à altura de minhas taras.

Alguém se habilita?

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